sexta-feira, 18 de março de 2016

UNICAMP – Memória e Verdade


Em um contexto um tanto quanto conturbado para todos os brasileiros, é natural que as pessoas participem de forma ativa de manifestações, reivindicações ou simples debates sobre tudo o que está acontecendo no país. Nesses acontecimentos, cada integrante desta imensa nação manifesta o seu mais íntimo pensamento em um ato de total democracia e liberdade de expressão. Porém, nem sempre foi assim. 

Houve uma época sombria na história recente deste país, mais precisamente no período da "Ditadura Militar", na qual as pessoas tinham seu direito à liberdade de expressão totalmente negado. No entanto haviam aqueles que não se calaram diante de tantas arbitrariedades impostas pelo regime autoritarista, sendo perseguidos, presos, exilados e até mortos por aqueles que se intitulavam "Salvadores da Pátria".

A reitoria da Universidade Estadual de Campinas atendendo uma das recomendações da Comissão da Verdade e Memória “OCTÁVIO IANNI” inaugurou no dia 17 de março de 2016 uma placa-totem em homenagem aos discentes, docentes e funcionários que foram perseguidos no período da “Ditadura Militar” – (1964-1985).

Além do reitor José Tadeu Jorge o evento que durou aproximadamente uma hora e meia contou com a presença de autoridades acadêmicas, integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, docentes, discentes, homenageados e convidados. 

Segundo o Coordenador Geral da Unicamp Alvaro Penteado Crosta a placa foi instalada ao lado da pedra fundamental com o objetivo de esclarecer à sociedade, como um todo, que o militar Humberto de Alencar Castelo Branco exercera de fato o cargo de “Senhor Presidente da República”, porém, nomeado por decreto da “Ditadura Militar” tendo papel decisivo no golpe de Estado que derrubou o então governo democrático de João Goulart – (1961-1964).

A Prof. Dr. Maria Lydia Quartim de Moraes presidente da CMV-OI ressaltou a necessidade não só de homenagear os que sofreram violações durante um período sombrio na vida de todos os brasileiros, mas também de informar aos mais jovens do quão perverso e tenebroso fora tal período que deixou profundas marcas na vida de todo brasileiro. Propondo assim, que jamais deixem que período tão obscuro volte á fazer parte da sociedade pondo em risco o exercício da democracia e da liberdade de expressão conquistados com tanto sofrimento e perdas de outrora. 

 
Fotos/Equipe Olhar Atento    -     Prof. Dr. MARIA LYDIA - Presidente da CMV/OI da UNICAMP entrevistada pela RTV 

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     ALVARO PENTEADO CROSTA - Coordenador Geral da UNICAMP e convidados

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     ANAMARIA TESTA TAMBELLINI - Homenageada

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     ADEMAR GERBARA  - Homenageado

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     Prof. Dr. MARIA LYDIA - Presidente da CMV/OI da UNICAMP

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     MARIA LYDIA -  JOSE TADEU - ALVARO CROSTA - ANAMARIA TAMBELLINE e Homenageados

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     JOSE JORGE - ALVARO CROSTA - MARIA LYDIA - ADEMAR GERBARA

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     JOSE TADEU JORGE - Reitor da UNICAMP

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     ALVARO PENTEADO CROSTA - Coordenador Geral da UNICAMP

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     Reitor e Homenageados

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     JOSE TADEU JORGE - Reitor da UNICAMP


Fotos/Equipe Olhar Atento    -     Integrantes do STU-UNICAMP, da UNE, PCdoB e amigos

Fotos/Equipe Olhar Atento    -     ANAMARIA TESTA TAMBELLINE - Homenageada 






Fotos/Equipe Olhar Atento    -    CAIO NAVARRO TOLEDO Integrante da CVM/OI da UNICAMP