sexta-feira, 20 de março de 2015

Trabalhadores dos Correios encerram greve e retornam ao trabalho na sexta

Sindicato diz que 40% dos servidores aderiram à paralisação em Campinas.
Empresa calcula que 11,8% dos carteiros pararam no interior do estado.

Carteiro faz entrega de correspondências em bairro de Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
Carteiros retornam ao trabalho a partir desta sexta em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
Após dois dias em greve, os servidores dos Correios da região de Campinas (SP) decidiram retornar ao trabalho nesta sexta-feira (20), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (SintectCas). A entidade informou que 40% dos cerca de 1,2 mil funcionários aderiram à paralisação, que era contrária à privatização da empresa e reivindicava novas contratações. A assessoria dos Correios calcula que 11,8% dos carteiros pararam no interior do estado, no entanto, não informou um balanço por cidade.

Apesar do fim da greve, nenhum acordo com a empresa foi fechado, informou o diretor do sindicato Emerson Marcelo Vieira. "O objetivo da greve foi alcançado, dialogamos com a sociedade sobre as pautas e vamos continuar brigando por novos concursos e que a empresa continue 100% pública", disse.

Segundo ele, aproximadamente 400 servidores deixaram de trabalhar em Campinas (SP) nos dois dias de greve. O sindicato atua em outras 48 cidades da região e o diretor informou que a proporção foi a mesma em todas. "Calculamos que 40% dos servidores aderiram", disse. No entanto, Vieira não informou quantas encomendas deixaram de ser entregues.

Empresa
Em nota, a assessoria dos Correios informou que, com o fim da greve na região de Campinas, não há mais paralisação no interior do estado. Os sindicatos da Bahia e Santa Catarina também já anunciaram o fim da paralisação. A empresa considera o movimento injustificado, já que todas as reivindicações estão sendo negociadas com representantes dos trabalhadores.

Segundo os Correios, não existem planos para privatização da empresa. "Atualmente estão em andamento projetos para criação de empresas para atuar nos segmentos financeiro, de comunicação digital e de logística integrada. Essas instituições serão administradas pela CorreiosPar - subsidiária de capital 100% estatal - em um modelo de administração que já é adotado hoje por empresas públicas brasileiras".

Já sobre contratação de novos carteiros, a empresa informou que estuda a realização de  concurso público para efetivo e outro para a contratação por tempo determinado.

Veículos dos Correios destinados para a entrega de encomendas do Sedex (Foto: Reprodução EPTV)
Veículos dos Correios destinados para a entrega de encomendas do Sedex (Foto: Reprodução EPTV)
 Fonte: Do G1 Campinas e Região

quarta-feira, 18 de março de 2015

Famílias de ocupação em Sumaré fazem manifestação por moradias

Houve confusão e por volta das 16h ato foi interrompido temporariamente.
Protesto também é contra reintegração de posse determinada pela Justiça.

Moradores da Vila Soma protestam em Sumaré (Foto: Arthur Menicucci/G1)
Moradores da Vila Soma protestam em Sumaré (Foto: Arthur Menicucci / G1)
Famílias da ocupação Vila Soma, em Sumaré (SP), fazem passeata na tarde desta quarta-feira (18) para pedir moradias e protestar contra a reintegração de posse determinada pela Justiça. Por volta das 16h, uma confusão interrompeu o ato, ao menos temporariamente, e duas pessoas foram levadas para a delegacia. A Polícia Militar usou balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta.

A intenção do grupo, segundo organizadores, é caminhar até as marginais da rodovia Anhanguera. Contudo, o morador de uma casa, por onde passavam os manifestantes, teria apontado uma arma para o puxador da manifestação, que fica junto ao carro de som com o microfone. A continuação do ato era incerta até as 17h.

Polícia Militar durante manifestação em Sumaré (Foto: Arthur Menicucci/G1)
Polícia Militar durante manifestação em Sumaré
(Foto: Arthur Menicucci/G1)
Confusão
Segundo relato de Wiliam Souza, o morador apontou uma mira laser na testa dele. A PM foi acionada e levou o suspeito para a delegacia. Os manifestantes, entretanto, pediam para a corporação entrar na residência e localizar a arma, quando houve desentendimento e os policiais utilizaram balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta.

A casa do morador que teria apontado a arma foi apedrejada pelos manifestantes. O segundo levado para a delegacia para a PM é um menor de idade que participava do ato e estaria com entorpecentes. As famílias já fizeram outros protestos contra desocupação da área.

Prefeitura
A administração municipal reiterou que a área ocupada não é pública e que não é autora da ação de reintegração de posse. Segundo a Prefeitura, a solução trabalhada é a inclusão da associação de moradores na modalidade entidades do Programa Minha Casa Minha Vida para que as residências sejam viabilizadas em outro local. Quatro áreas são avaliadas.

Vila Soma
A área, de mais de 500 mil metros quadrados, chamada de Vila Soma, é privada e foi ocupada em 30 de junho de 2012. Centenas de barracos foram construídos e os moradores improvisaram abastecimento de água e energia elétrica. De acordo com a Prefeitura, um levantamento feito no ano passado mostrou que cerca de mil famílias residem no local.


Do G1 Campinas e Região

terça-feira, 17 de março de 2015

DIG aciona banco para retirar caixas eletrônicos de matagal em Campinas

Gavetas de aparelhos foram achadas às margens de via no Campo Grande.
Polícia Civil informou que abrirá investigação se o Banco do Brasil solicitar.


Gavetas de caixas eletrônicos são encontrados em matagal de Campinas (Foto: Reprodução/ EPTV)
Gavetas de caixas eletrônicos são encontradas em matagal de Campinas (Foto: Reprodução/ EPTV)
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informou que acionou o Banco do Brasil para fazer a retirada das gavetas de caixas eletrônicos encontradas nesta terça-feira (17) em um matagal na região do Campo Grande, em Campinas (SP). Segundo a corporação, só será aberto inquérito se a empresa suspeitar de crime e pedir investigação, o que ainda não ocorreu.

As gavetas foram descartadas irregularmente às margens de uma estrada vicinal que liga a região do Campo Grande a cidade vizinha de Sumaré (SP). No entanto, não havia dinheiro dentro dos aparelhos. Segundo a DIG, a responsabilidade da retirada dos objetos é do banco.

Em nota, o Banco do Brasil informou que averigua o caso, mas adiantou que desconhece a forma como os materiais foram descartados no local. "Não identificamos sinais de propriedade do BB em sua maioria, podendo tratar-se de propriedade de outras instituições bancárias", comunicou.

Do G1 Campinas e Região