quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Grupo explode 3 caixas eletrônicos em agência no Centro de Orlândia, SP

Suspeitos levaram oito minutos para detonar e furtar terminais, diz polícia.
Quatro homens fugiram em dois carros e ainda não foram identificados.


Caixas eletrônicos em Orlândia foram destruídos após explosão (Foto: Paulo Souza/EPTV)
Caixas eletrônicos em Orlândia foram destruídos após explosão (Foto: Paulo Souza/EPTV)
Uma quadrilha explodiu e furtou três caixas caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil na madrugada desta quarta-feira (13), no Centro de Orlândia (SP). De acordo com informações da Polícia Civil, quatro suspeitos chegaram ao local em dois carros e usaram dinamites para destruir os terminais de atendimento. A quantia levada pelo grupo ainda está sendo contabilizada. Nenhum suspeito foi identificado ou preso.

Ainda segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 2h30. Os homens invadiram a agência, posicionaram as dinamites e acionaram o explosivo, que destruiu completamente três caixas eletrônicos. O teto e a parede do saguão também foram danificados e algumas cédulas ficaram espalhadas pelo chão da agência.

Vizinhos do banco acionaram a Polícia Militar, mas as viaturas não conseguiram alcançar os suspeitos a tempo. As imagens das câmeras de segurança apontam que a ação durou cerca de oito minutos e o grupo fugiu sem ser identificado. O material será utilizado pela Polícia Civil nas investigações.

Fonte: G1 Ribeirão e Franca

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Funcionários ignoram orientações e usam jalecos fora do HC da Unicamp

Hospital diz que dá recomendação a servidores para uso correto da peça.
Leis sancionadas pelo governo de SP e Prefeitura não têm regulamentação.


Funcionários do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), foram flagrados na manhã desta segunda-feira (11) pela reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, vestidos com jalecos da unidade médica fora do ambiente de trabalho. A proibição sobre o uso incorreto consta em leis, ainda não regulamentadas, do estado e do município, e também há orientações dos conselhos regionais de medicina e enfermagem para evitar riscos.

As imagens mostram servidores com a peça de proteção antes do início da jornada de trabalho, e também em outras áreas do campus no distrito de Barão Geraldo, incluindo jardins. Por meio da assessoria de imprensa, o HC da Unicamp informou que orienta os funcionários para que eles não circulem com os jalecos fora do hospital. Em relação aos uniformes brancos, alegou que não há recomendação porque as leis não foram regulamentadas.

Em junho, o G1 noticiou que servidores do Hospital Municipal Mário Gatti também descumpriam as normas. Na ocasião, o Conselho Regional de Medicina destacou que não havia comprovação de casos de infecção ou contaminação de pessoas que tiveram contato com médicos que usaram jalecos em ambientes não hospitalares. Apesar disso, a entidade afirmou que recomendava que a vestimenta fosse de uso restrito. O Conselho Regional de Enfermagem também alegou que orientava os profissionais a seguirem orientação da Organização Mundial de Saúde - que indica uso restrito do jaleco.

No papel
A lei estadual foi sancionada em junho de 2011 pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e prevê multa de R$ 174,50 para quem usar o jaleco fora de hospitais ou ambientes da área de saúde - e também o dobro do valor para o caso de reincidência do profissional. Em junho, a assessoria do governo paulista informou que a lei estava em processo de regulamentação e que os servidores das unidades médicas recebem orientação para evitar o uso do jaleco fora do trabalho.



Profissionais da saúde utilizam jaleco fora das dependências do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (Foto: Reprodução/ EPTV)
Profissionais da saúde utilizam jalecos fora do
Hospital da Unicamp  (Foto: Reprodução / EPTV)
O texto municipal criado em julho de 2012 prevê sanção de R$ 1,1 mil em caso de uso incorreto do jaleco. Além disso, menciona que estão enquadrados todo "dispositivo ou produto, de uso individual, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. Em junho, a assessoria da Prefeitura resumiu que não havia prazo para a regulamentação da lei. À época em que ela foi publicada em Diário Oficial, a administração garantiu à reportagem que a fiscalização na cidade começaria no prazo de 60 dias.

Fonte: G1 Campinas e Região