sábado, 26 de outubro de 2013

Onça recebe colar de ONG de Jundiaí para ser monitorada

Colar vai monitorar rotina via satélite.
Animal de quase dois anos tinha ferimentos na cabeça e no pescoço.


Encontrada numa chácara de Ribeirão Preto (SP), no mês passado, a onça Scar está sendo tratada pela ONG Mata Ciliar, em Jundiaí, e preparada para voltar ao viver ao ar livre na primeira semana de novembro.
Ela tem cerca de dois anos e estava com ferimentos na cabeça e no pescoço, que já estão cicatrizados, e um calo ósseo no crânio que deve desinchar naturalmente, de acordo com as veterinárias da ONG.

Scar recebeu nesta sexta-feira (25) um colar rastreador. A cada quatro horas, um transmissor emite o sinal para um satélite com a localização exata do animal. O objetivo é monitorar não apenas seu estado de saúde, mas a rotina dela no meio ambiente. “Nosso principal interesse é saber como ela usa os espaços próximos dos centros urbanos e se adaptam à diminuição de seu habitat natural”, diz a bióloga Renata Miotto.

Na semana que vem, a onça vai iniciar um tratamento dentário, já que apresenta problema em um dos dentes caninos – tudo para voltar para “casa” com a saúde perfeita.

ONG Mata Ciliar analisa estado de saúde de onça (Foto: Reprodução/TV Tem) 
Veterinária analisa estado de saúde da onça na ONG Mata Ciliar (Foto: Reprodução/TV Tem)
Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Estudante de Campinas fará Enem com auxílio de intérprete de Libras

Wania Machado, de 19 anos, participa de provas neste sábado e domingo.
Candidatos reclamam de burocracia no processo para solicitar recursos.
Estudante de Campinas solicitou recurso de Libras para fazer o Enem (Foto: Vanderley Duarte/ EPTV) 
Estudante de Campinas solicitou recurso de Libras para fazer o Enem (Foto: Vanderley Duarte/ EPTV)
Com o auxílio de um intérprete, a estudante Wania Machado, de 19 anos, vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste sábado (26) e domingo (27) em Campinas (SP). "É um direito que as pessoas com deficiência têm de pedirem esse recurso, porque assim elas são consideradas candidatas e estão em igualdade com as demais", avalia a pedagoga do Laboratório de Acessibilidade Magali Arnais.

Segundo a estudante, sem o recurso seria mais difícil fazer a prova, já que há palavras e expressões da língua portuguesa que não existem no Ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras). No estado de São Paulo, 263 candidatos solicitaram o auxílio de um profissional. "Eu acho muito importante, porque sem o intérprete não tinha como ela fazer", afirma a mãe da estudante e dona de casa, Angela Fernandes.

Para fazer o exame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza, além de intérprete, recursos de prova em braile, prova ampliada, prova suprampliada, leitura labial, auxílio ledor, guia-intérprete, mobiliário acessível, sala de fácil acesso, sala para lactantes e classe hospitalar.

Burocracia
A solicitação dos serviços pode ser feita no dia da inscrição ou quando necessário, no caso de dúvida, com a apresentação de um laudo comprobatório de deficiência no dia da avaliação. Este é o caso do estudante Evangelista Julio de Almeida, que levará o documento neste sábado. "Eu preciso de acessibilidade, para não precisar caminhar muito ou subir escadas", conta o candidato, que tem mobilidade reduzida após uma infecção atingir os ossos dos ombros e das pernas. Para ele, a apresentação do documento deixa o processo burocrático. "Acho que se eu pedir, o fiscal da prova me olhar e confirmar, é desnecessário o laudo", contou.
Com 16,5 graus no olho esquerdo e 10,5 graus no olho direito de miopia e astigmatismo, a estudante Maria Clara Meneguim decidiu não solicitar o recurso de prova ampliada com receio da demora. "Fica muito exaustivo e a minha vista começa a embaçar. Eu não fiz porque eu achei que ia ser muito burocrático", afirma.

Segundo o Ministério da Educação, 7.797 candidatos paulistas pediram recursos de acessibilidade para participar do exame.

Enem
O Enem 2013 será aplicado neste sábado e domingo, a partir das 13h (horário de Brasília) em todo o país. A prova é composta por 180 questões de múltipla escolha e uma redação. No primeiro dia de prova, no sábado, as perguntas serão de ciências da natureza e humanas, cada uma com 45 questões. No domingo (27), os candidatos serão avaliados em matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, e também terão de fazer uma redação.

O exame é utilizado como complemento nos processos seletivos das instituições de ensino superior e pode substituir a prova do vestibular.

Fonte:  G1 Campinas e Região

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Após temporal, São Carlos decreta estado de emergência

Chuva de duas horas e meia na terça deixou casas e ruas inundadas e carros foram arrastados

Eduardo Migliato - Futura Press/Estadão Conteúdo
Córrego Gregório transbordou após temporal

A Prefeitura de São Carlos, no interior de São Paulo, decretou estado de emergência nesta quarta-feira, 23, após os estragos provocados pelo temporal que atingiu a cidade na tarde de terça-feira. Casas foram inundadas, carros foram arrastados e ruas, tomadas pelas águas. A tempestade durou aproximadamente duas horas e meia.

Segundo a Defesa Civil local, choveu 105 milímetros, quantidade prevista para todo o mês de dezembro. O coordenador da Defesa Civil, Pedro Caballero, avaliou em R$ 2,5 milhões os prejuízos provocados pelo temporal. Ninguém ficou ferido.

Além da região central, outros quatro bairros sofreram estragos com a chuva. Segundo a Defesa Civil, pelo menos 40 casas ficaram alagadas e dezenas de veículos foram arrastados. O Corpo de Bombeiros também contabilizou cinco quedas de árvores, uma queda de muro e um carro arrastado para um córrego.

Fonte: O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Morte de pedreiro leva manifestantes a protesto na John Boyd

Moradores de gleba ocupada bloquearam trânsito na Avenida John Boyd Dunlop, em Campinas

O grupo estendeu faixas e carregava um caixão que simbolizava o pedreiro morto 
Foto: Dorinaldo Oliveira/ Correio Popular 
O grupo estendeu faixas e carregava um caixão que simbolizava o pedreiro morto
Moradores da gleba ocupada às margens da antiga linha do veículo leve sobre trilhos (VLT), em Campinas, intimados para deixa a área em 30 dias, protestam nesta manhã de quarta (23) contra a morte do pedreiro Manoel Braga dos Santos, que sofreu infarto e morreu bem no momento em que os moradores dos barracos eram intimados. Cerca de 100 manifestantes bloquearam por um hora a alça de acesso à Rodovia Anhanguera na Avenida John Boyd Dunlop.

Muitas crianças estavam no protesto. O grupo estendeu faixas e carregava um caixão que simbolizava o pedreiro morto.

TrânsitoA concessionária AutoBAn, responsável pela rodovia Anhanguera, informou que a alça de acesso ficou bloqueada por cerca de uma hora. O motorista que seguia no sentido Campinas pela rodovia enfrentou cerca de 2 km de congestionamento.

Agentes da mobilidade urbana da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) foram até o local e monitoraram o tráfego. O trânsito foi desviado para a Avenida Oswaldo Oscar Barthelson.

O caso

Um pedreiro de 47 anos, morador de uma gleba ocupada às margens da antiga linha do veículo leve sobre trilhos (VLT), em Campinas, sofreu um enfarte e morreu bem no momento em que os moradores dos barracos eram intimados a deixar a área, na terça-feira (22) pela manhã. O terreno, contíguo à estação desativada da Cidade Jardim, começou a ser ocupado pelos sem-teto em novembro do ano passado.

Desde o começo deste ano, famílias são intimadas a deixar o local voluntariamente. Ontem mesmo, oficiais de Justiça distribuíam 30 intimações quando, segundo informações dos vizinhos, o pedreiro ficou muito nervoso, saiu chorando e desorientado, até sofrer um ataque cardíaco e cair morto, no meio do pasto.

Fonte: RAC.com.br

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Rodoviária apreende veículo com 1,4 mil quilos de maconha, em Rosana

Caminhonete trafegava pela Rodovia Engenheiro Isaak Alves. Motorista conseguiu escapar por uma mata

(Foto: Cedida/Polícia Rodoviária)

A Polícia Rodoviária apreendeu, por volta das 18h30 dessa segunda-feira (21), uma caminhonete que transportava 1,407 mil quilos de maconha na Rodovia Engenheiro Isaak Alves, em Rosana. O motorista do veículo não foi preso, pois, fugiu sentido a uma mata, que fica próxima a estrada.

Ainda de acordo com o patrulhamento, os policiais desconfiaram do automóvel, que tinha placas do Município de Rio Parnaíba (MG), pois trafegava com muito peso.

Devido ao fato, os policiais deram sinal para que o motorista parasse, porém, ele desobedeceu à ordem e prosseguiu.

Um pouco a frente, o condutor desembarcou do carro e saiu correndo sentido a uma mata. Os agentes fizeram buscas no local, mas, não conseguiram encontrar o suspeito.

Posteriormente, os policiais começaram a fazer uma revista veículo. Durante o trabalho eles constataram diversos tabletes do entorpecente no interior dele, bem como na carroceria.

A caminhonete e o material foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia de Presidente Venceslau. O homem que fazia o transporte permanece foragido.

Fonte: IFronteira

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Doadores quitam dívida de pai que iria pagar por roubos do filho

Servente de pedreiro assumiu valores que filho roubou em posto.
Pessoas ligaram para dono do estabelecimento querendo quitar a dívida.

Servente de pedreiro diz que vai pagar as vítimas de assalto (Foto: Reprodução / TV Tem) 
Servente de pedreiro diz que ficou surpreso com pessoas querendo ajudar (Foto: Reprodução / TV Tem)
 
Depois de assumir o prejuízo que o filho tinha deixado ao roubar um posto de combustível em Jales (SP), o servente de pedreiro Dorivaldo Porfírio de Lima não precisou desembolsar um real para pagar. Isso porque uma doadora anônima, da cidade de Blumenau (SC), ligou para o dono do posto e pagou os R$ 900 que o filho do pedreiro tinha roubado há 15 dias.

O dono do estabelecimento, Pedro Paulo Santana, que já se dizia surpreso com a decisão do servente de pedreiro de pagar pelo roubo do filho, se disse ainda mais comovido com a atitude da mulher, que não quis se identificar. “Ela me ligou um dia perguntando se a história que tinha visto na televisão era verdadeira e eu disse que sim, que tinha até as duplicatas da dívida. Dois dias depois ela me ligou dizendo que depositou o dinheiro na minha conta. Ela se sensibilizou com a história e, para mim, foi uma atitude muito generosa”, afirma.

Santana diz que já devolveu as promissórias que Dorivaldo tinha assinado e que o servente de pedreiro se tornou cliente fiel no posto de combustível dele. Santana explica que pagaram também o assalto que o filho de Dorivaldo tinha feito em uma farmácia. “No começo achei que era trote. Eu ia passar o telefone do Dorivaldo, porque não queria ficar como intermediário na história, mas ela recusou. A mesma mulher disse que também queria ter quitado a dívida da farmácia, mas quando ligou no estabelecimento já tinham pagado o valor”, diz.
Dorivaldo afirma que também recebeu diversas ligações depois que a história ganhou repercussão nacional. Ele disse que não quis pedir ajuda para ninguém, que era uma dívida com o filho dele e a sociedade. “Me ligaram da Bahia, do Rio de Janeiro e do Sul  dizendo que queriam me ajudar a pagar a dívida, que se comoveram com a história. Fiquei até surpreso. Depois que conversei com o dono do posto e com o da farmácia, descobri que já tinham quitado a dívida. O importante é que todos que ligaram falaram bem do meu filho, que ele tinha cometido um erro e que ele iria se recuperar”, afirma.

O servente de pedreiro afirma que o filho trabalhava também em construções e que deve ter entrado no mundo das drogas por influência de amigos. Dorivaldo disse que a intenção é internar o filho em uma clínica de reabilitação assim que sair da cadeia. “Ele não é ladrão, fez isso por causa do problema com as drogas. Ele é trabalhador. Ainda não conversei com ele, apenas o advogado, que disse que ele está arrependido”, afirma  pai.

Dorivaldo e a mulher pediram autorização para ver o filho, que está na cadeia de Jales. Segundo o servente de pedreiro, até sexta-feira ele deve conseguir visitar o filho pela primeira vez depois do ocorrido. “Ele não é um bandido, apenas cometeu um erro. Ele sempre foi trabalhador, mas as drogas devem ter mexido com ele. Não apoio a atitude que ele teve, mas não vou abandonar meu filho. Também não é justo os outros ficarem no prejuízo”, afirma.

Relembre o caso
Depois que o filho dele, de 18 anos, foi  acusado de roubar um posto de combustíveis e uma farmácia no início do mês de outubro em Jales, o pai decidiu pagar o prejuízo que as vítimas tiveram por causa do filho.
Dorivaldo Porfírio de Lima não tem carteira assinada e ganha pouco mais de um salário mínimo. Mesmo assim ele se comprometeu a pagar os R$ 1,5 mil roubados na farmácia e no posto em 10 vezes. Ele ofereceu até garantia, assinando promissórias. No caso do posto de combustível, a dívida era de R$ 900 e ele dividiu o valor para pagar em 10 vezes de R$ 90.

Dono do posto mostra as notas promissórias assinadas pelo servente de pedreiro (Foto: Reprodução / TV Tem) 
Dono do posto mostra notas promissórias assinadas pelo servente: devolvidas (Foto: Reprodução / TV Tem)
 
Fonte: Do G1 Rio Preto e Araçatuba

domingo, 20 de outubro de 2013

Em dez anos, crime fica menos violento e mais lucrativo em São Paulo

Internet, telefones celulares, cartões de banco e novas tecnologias em geral não estão transformando somente o cotidiano dos empregos e do mercado formal. Estão mudando também o mundo do crime, que ficou menos violento para as vítimas e mais lucrativo para os ladrões. É o que mostra a série de pesquisas de vitimização feita ao longo de dez anos em São Paulo pelo Insper. Os dados da última rodada, que serão divulgados nesta semana, foram obtidos com exclusividade pelo jornal "O Estado de São Paulo".
18.out.2013 - Policiais conversam perto de carro BMW onde um homem foi encontrado morto na região da Serra da Cantareira, zona norte de São Paulo. O corpo, identificado como o de um empresário sul-coreano, tem marcas de cortes no pescoço Renato Ribeiro Silva/Futura Press/AE

Na década, o tipo de crime que mais cresceu na capital foi a fraude eletrônica em cartão de crédito. Em 2003, apenas 1,4% das pessoas entrevistadas para a pesquisa tinha sido vítima desse crime. Após 10 anos, a fraude já atingia 5,9% dos entrevistados --aumento de 327,5%.

Você sente que a violência em São Paulo aumentou nos últimos meses?

"O estudo mostra que houve uma alteração clara no padrão de vitimização ao longo do tempo. Hoje em dia os crimes relacionados a cartões de crédito, fraudes bancárias e sites de compras são bem mais comuns. Esses crimes são menos violentos e os criminosos correm menos riscos, mas envolvem uma perda maior de dinheiro", diz o professor Naercio Menezes Filho, que coordenou a pesquisa. "A polícia e o Judiciário precisam se atualizar para lidar com esse crime."

Como resultado, atualmente há mais pessoas que sofreram esse tipo de estelionato do que vítimas de roubo --crimes contra o patrimônio com violência. Em 2003, segundo o estudo, 5,4% dos entrevistados relataram que foram roubados na capital pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à pesquisa, total que caiu para 4,6% em 2013.

"Os dados levantam a hipótese de que talvez a notificação de roubo esteja crescendo mais do que o crime propriamente", diz o sociólogo Renato Sérgio de Lima, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo estatísticas da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, os casos de roubo são crescentes. "Os boletins eletrônicos podem ter ajudado (a aumentar a notificação). A aparente contradição entre dados oficiais e respostas de entrevistados revela como a pesquisa é importante", afirma Lima.

Estudos de vitimização são considerados a melhor ferramenta para retratar a fotografia da cena criminal na sociedade, uma vez que nem todas as vítimas registram oficialmente na polícia os crimes que sofreram. A subnotificação cria o que especialistas chamam de cifras negras. As três pesquisas de vitimização do Insper são de 2003, 2008 e 2013. Ao todo, foram 10.967 entrevistados na cidade.

Os dados mostram também que um em cada três paulistanos - 32,5% dos entrevistados - foi vítima de algum tipo de crime no ano anterior à pesquisa, excluindo agressão verbal e acidentes de trânsito. Os estelionatários --fraudes em cartão de crédito, dinheiro falso ou cheque sem fundo-- vitimaram 18,67% dos entrevistados.

Entre 2004 e 2010, a SSP fazia pesquisa de vitimização periodicamente, mas abandonou o uso da ferramenta. O sociólogo Tulio Kahn, que trabalhou na Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP, diz que a pesquisa do Insper detecta informações parecidas a alguns dados que vinham sendo coletados nas pesquisas do governo, como a diminuição na sensação de insegurança e a redução na quantidade de armas em posse da população.

Conforme estatísticas do Insper, em 2003, tinham armas de fogo em casa 2,6% dos entrevistados, total que caiu para 1,5% neste ano. O medo de sofrer violência diminuiu entre 2003 e 2008, mas voltou a crescer em 2013. Em 2012, houve a alta dos homicídios resultante do conflito entre policiais e integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Saiba os artifícios mais comuns utilizados por cibercriminosos para enganar usuários

Todo dia são criados novos tipos de golpes para enganar usuários na internet seja por e-mail, na navegação em um computador ou em dispositivos móveis. Porém, há alguns artifícios clássicos como: promessas de prêmios mirabolantes, links para conteúdos chamativos, pedidos de dados bancários, entre outros. Veja a seguir quais são as técnicas mais usadas listadas por Fábio Assolini, analista de malware da Kaspersky Arte/UOL
"A redução do medo era percebida principalmente nas periferias, como resultado da queda da taxa de homicídio", diz Kahn. "A vitimização complementava registros oficiais e era instrumento importante para orientar o trabalho da polícia."

Subnotificação

Entre as informações importantes reveladas pela pesquisa está a subnotificação. Apenas 36,7% das pessoas que foram vítimas de roubo, por exemplo, informaram sobre o crime à polícia. O total diminui ainda mais quando perguntados quantos foram à delegacia prestar queixa: só 28,8%.

"A Polícia Militar normalmente faz o primeiro atendimento, via 190. Alguns acabam desistindo de ir à delegacia. Isso mostra que seria mais produtivo um boletim de ocorrência unificado", diz o cientista político Leandro Piquet Carneiro, da USP (Universidade de São Paulo).

Fonte: UOL Notícias