quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cartilha da PM orienta sobre como agir em situações de risco

Manual tem 130 páginas e fornece indicações até para evitar doenças sexualmente transmissíveis

A Polícia Militar de Campinas elaborou uma cartilha de segurança para orientar a população em diferentes situações de risco.

O documento, com 130 páginas, fornece indicações sobre como agir durante assaltos, como comportar-se em locais públicos e até mesmo ações para evitar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Para evitar situações de risco é importante é o cidadão procurar mudar seus hábitos, explica o capitão Ubiratan de Carvalho Goes Beneducci, da Polícia Militar. Segundo o capitão, qualquer irregularidade deve ser denunciada pelo Disque Denúncia, no telefone 181.

A cartilha, que reúne as informações disponíveis no site da Polícia Militar, é distribuída em parceria com a Prefeitura de Campinas.


EPTV

Metalúrgicos paralisam atividades na região de Campinas

Funcionários da Samsung, Benteler e Mercedes-Benz estão de braços cruzados

Funcionários do setor de metalurgia e fundição de várias empresas da região de Campinas entraram em greve nesta semana. O movimento faz parte da negociação salarial anual do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região. Segundo o presidente do sindicato, Jair dos Santos, a categoria reivindica reajuste salarial que varia de 7,8% a 11%, redução da jornada de trabalho e ainda melhorias nas cláusulas sociais, como licença-maternidade e auxilio-creche.

Nas montadoras Honda e Toyota, instaladas em Indaiatuba e Sumaré, o movimento de greve começou na segunda-feira (12). De acordo com o sindicato, 100% dos funcionários da produção cruzaram os braços e aderiram à paralisação. Em negociação na tarde de quarta-feira (14), a categoria aprovou a proposta feita pelas empresas de 11% de rejuste salarial, R$ 2,8 mil reais de abono, piso estabelecido em R$ 1,6 mil e 35% de adicional noturno. Os funcionários já voltaram ao trabalho.

Já na companhia de aparelhos eletrônicos Samsung, autopeças Benteler e montadora Mercedes-Benz, todas instaladas em Campinas, o movimento continua. Na Benteler e na Mercedes, segundo o sindicato, o acordo proposto pelas empresas foi reprovado pelos grevistas. Na Samsung, a negociação deve acontecer nesta quinta-feira (15). Os funcionários da Samsung se reuniram em assembleia em frente à portaria da empresa na manhã desta quinta. Equipes da Polícia Rodoviária e Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) foram até o local para monitorar o movimento e conter possíveis invasões da via e obstruções no trânsito. A Polícia Militar também foi até o local. Até o momento. nenhuma ocorrência foi registrada.

EPTV

'Década esportiva' atrai investimentos em Campinas

Copa 2014 e a Olimpíada em 2016 colocam a cidade como polo para geração de negócios

Avenida Moraes Salles, no Centro de Campinas:
turismo, logística e lazer em alta para investimentos
(Foto: Cedoc/RAC)
Com a realização de megaeventos internacionais como Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016, Campinas é cotada como um dos polos de atração de investimento e geração de negócios na chamada “década esportiva”. A cidade é avaliada para sediar comitivas e delegações internacionais para as competições e eventos esportivos. 

O secretário do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo de Campinas, Rui Rabelo, disse que, mais do que dar visibilidade ao País do futebol no cenário internacional, a Copa e a Olimpíada vão ser um grande palco para geração de negócios antes, durante e depois do evento. Em pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) foram apontadas 448 oportunidades para empresas de quatro setores — tecnologia da informação (TI), construção civil, turismo e produção associada ao turismo. 

“Para alavancar negócios e ter o produto em alta no mercado é preciso se preparar”, disse Rabelo. O estudo elaborado sobre TI mostra que há 105 atividades no setor que se beneficiarão. A análise apontou que áreas como desenvolvimento de softwares, projetos e assistência técnica, manutenção e suporte estão entre os filões.

Para Rabelo, Campinas tem atrativos e potencial inquestionáveis e as empresas devem começar a se planejar para atender com qualidade internacional os turistas brasileiros e estrangeiros, aperfeiçoando desde o conhecimento da língua inglesa e espanhola até para disponibilizar serviços de comunicação e tecnologia. “Será um investimento para os eventos que trará reflexos positivos para o futuro. Afinal o mundo todo estará vendo a estrutura do País e das cidades-sedes.” 

O potencial de geração de negócios pelos eventos esportivos foi debatido ontem no Fórum Empresarial Regional, em Campinas. O diretor de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Agberto Guimarães, participou do encontro e destacou para os mais de 200 empresários presentes que as condições de infraestrutura de Campinas são muito favoráveis. “Além de uma excelente rede hoteleira, conta com centros de reabilitação e treinamento para os atletas. Possui também hospitais e centros médicos de qualidade, universidades e serviços de alto padrão em todos os segmentos”, disse. 

O setor de transportes, com rodovias de fácil acesso a São Paulo e ao Interior do País, o aeroporto de Viracopos e a logística eficiente são outras questões que ajudam a atrair investimento. 

Franquias
O diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, apresentou aos empresários de Campinas as oportunidades para o setor de franchising na década esportiva, destacando principalmente os serviços que envolvem atividades ligadas a setores como o turismo, logística, lazer e a gastronomia, apontando para o investimento em escolas de idiomas, empresas de eventos, serviços de transporte e restaurantes.

Gilson Rei Agência Anhangüera de Notícias

Em Campinas, camelôs fazem vigília à espera da PM

Gaeco nega mais prazo para desocupação do camelódromo; ambulantes anunciam resistência

Camelôs se mobilizam em frente a bancas fechadas ontem pela manhã, último dia do prazo dado pelo MP para desocupação de área próxima ao terminal central
(Foto: Leandro Ferreira/AAN)
Apesar de a Prefeitura de Campinas ter pedido mais 90 dias para solucionar o problema dos camelôs em Campinas, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) reafirmaram ontem (14) que não farão qualquer alteração no prazo dado para os informais desocuparem o camelódromo, no Centro. Nos próximos dias — não foi informada uma data específica —, policiais farão a apreensão de mercadorias e a desocupação da área, no Centro da cidade. 

Os vendedores das bancas prometeram passar a noite em vigília e o clima de confronto começa a tomar forma na área do Terminal Central. Os informais prometeram defender o local de trabalho e, se preciso, afirmaram que vão entrar em confronto com a Polícia Militar (PM). 

Todas as bancas amanheceram fechadas ontem, último dia do prazo de 15 dias dado pelo Ministério Público (MP) para que os informais deixassem a região. A reação dos comerciantes foi uma forma de protesto contra a pressão da Promotoria para uma posição definitiva da Administração municipal e do sindicato quanto ao impasse que se arrasta há décadas. Os camelôs prometeram que permaneceriam no local até que uma “resposta positiva” fosse levada a eles pelos advogados dos sindicatos. 

Segundo Miguel Valente Neto, presidente da Serviços Técnicos Gerais (Setec), órgão responsável pela fiscalização do uso do solo, esse novo prazo de 90 dias para regularização dos camelôs foi solicitado à Promotoria para se tomar um “solução global” para o assunto. “Será criada uma força-tarefa entre várias secretarias para resolver isso definitivamente. Isso acontece pois há lacunas na lei e é preciso trabalhar em conjunto. Se for preciso decreto, vamos entrar com projeto de lei para ser aprovado na Câmara Municipal”, afirmou. Participariam do esforço conjunto, além da Setec e o Gabinete do prefeito, as secretarias de Urbanismo, Assuntos Jurídicos, Trabalho e Renda e Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública. 

O documento que foi entregue aos promotores do Gaeco e ao promotor de Urbanismo, Valcir Kobori, continha sete laudas com os esclarecimentos solicitados à Administração sobre a situação e as soluções para o camelódromo. “Pedimos que fosse ponderado que tipos de ação seriam tomadas, pois é algo que pode criar um problema. Esse assunto deve ser tratado da forma mais adequada”, disse Valente Neto. 

Manifestações 
Logo cedo, os informais já estavam posicionados em frente a suas barracas. Por volta das 10h30, mais de 300 manifestantes começaram a se unir no início da Rua Álvares Machado, sob o Viaduto Miguel Vicente Curyl. No trecho que se inicia após a Avenida Campos Salles, um outro grupo de vendedores, também com as bancas fechadas, batia com pedaços de pau e barras de aço nas portas das lojas e gritava palavras de ordem contra a polícia. 

Viaturas da Guarda Municipal (GM) e da PM acompanhavam a movimentação para garantir a segurança de pedestres, evitar tumultos e quebra-quebra. Muitos dos camelôs não sabiam se iriam abrir as portas ontem e poucos sabiam se realmente as bancas seriam fechadas definitivamente por determinação do Gaeco. “Nós fizemos tudo o que nos pediram e agora querem nos tirar por quê? Vamos lutar para continuar aqui”, disse ao microfone um dos membros do Sindicato do Comércio Informal aos vendedores que estavam reunidos por volta das 11h15 sob o Viaduto Cury. 

Munidos de faixas e carro de som, os manifestantes fizeram uma passeata que seguiu pela Rua Álvares Machado até alcançar a Avenida Senador Saraiva, por onde caminharam até o Terminal Central, onde permanecem acampados. 

“O objetivo é lutar por nosso local de trabalho. Estamos aguardando nossos advogados trazerem notícias positivas. Vamos permanecer aqui para impedir a entrada da polícia e, se for preciso, vamos entrar em confronto sim. Estamos aqui para isso e até que haja uma resposta positiva vamos dormir, acordar e tomar banho aqui”, afirmou o diretor do Sindicato dos Empreendedores Individuais de Campinas e Região, Josenilson Fernandes Teotônio. 

“Tudo o que o MP pediu nós fizemos. Nos registramos, nos tornamos microempreendedores e tiramos todos os CDs, DVDs piratas e cigarros. Quase 100% dos comerciantes já emitem nota. Não sabemos mais o que o MP quer”, disse Teotônio.

Natan Dias RAC 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fotógrafo do Grupo RAC é espancado ao flagrar irregularidade

Só este ano, é a terceira vez que profissionais do grupo são vítimas de violência - seguindo tendência nacional apontada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ)

Edu Fortes, de 27 anos, levou chutes, ponta-pés, socos e, quando eu estava no chão, foi jogado em cima do arame farpado
(Foto: Elcio Alves/AAN)

O fotógrafo do Grupo RAC, Edu Fortes, de 27 anos, foi espancado na tarde desta terça-feira (13) no Km 11.8 da Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-83), próximo à alça de acesso da Rodovia Anhanguera, no sentido interior, por fotografar dois indivíduos ateando fogo às margens da estrada. Só este ano, é a terceira vez que profissionais do grupo são vítimas de violência - seguindo tendência nacional apontada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). 

'Eles me agrediram com chutes, socos e, quando eu estava no chão, fui jogado em cima do arame farpado. Eles quebraram a câmera nas minhas costas', relatou. Além disso, 'ambos os homens tentaram me intimidar, dizendo que iriam chamar seguranças e a polícia'. Depois da agressão, 'eles correram e entraram dentro da propriedade de onde um deles havia surgido', completou Fortes. 

O fotógrafo registrou um boletim de ocorrência na delegacia de polícia de Valinhos e passará por exame de corpo de delito. Está machucado nas costas, nos braços e na cabeça e irá a um pronto-socorro tratar dos ferimentos. 

Policiais militares vasculharam o local, mas não encontraram, por ora, os suspeitos. A Polícia Civil dará continuidade às investigações. 

'Um dos homens, o mais agressivo, é alto, forte, tem cabelos escuros e estava com a barba por fazer', explicou. Já o outro, 'é menor, mais magro, e com os cabelos curtos'. 

Segundo informações da assessoria de imprensa da Rota das Bandeiras, a concessionária (que é responsável pela SP-83) irá verificar se há imagens das agressões - o que poderá ser solicitado judicialmente e facilitar o trabalho da polícia. 

Terceira vez em 2011 
Há menos de dois meses, em 23 de julho, o fotógrafo A.P., de 63 anos, e o motorista J.R.T., de 54, foram assaltados na Estrada do Ramalhete, mais conhecida como Estrada do Fogueteiro, próximo ao Aeroporto de Viracopos, enquanto A.P. fazia fotos para uma matéria sobre o habitual roubos de veículos que ocorre naquela área, utilizada como rota de desvio de pedágio entre Campinas, Indaiatuba e Vinhedo. 

O fotógrafo e o motorista foram abordados por dois rapazes, sendo um deles menor, que surgiram, ambos armados, de dentro de um matagal. O menor tomou a direção do carro da RAC e seguiu em direção a um sítio, onde largou os profissionais de imprensa - que, soltos, conseguiram voltar para estrada e pedir socorro. 

A Polícia Militar conseguiu localizar e capturar os bandidos, que foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia (D.P.) de Campinas. O carro foi localizado no sítio, onde a polícia descobriu um desmanche de automóveis. Já os equipamentos de fotografia e os documentos das vítimas foram encontrados em uma construção no bairro Novo Itaguaçu. Para o resgate, a polícia deslocou três viaturas. 

O outro caso, de violência em forma de censura, aconteceu depois que o Correio Popular notíciou, em 21 de fevereiro, que policiais de Campinas impediam a imprensa de consultar os B.O.s nas delegacias de polícia da cidade. Os policiais obedeciam a ordem dada pelo delegado corregedor da Polícia Civil, Roveraldo Battaglini - cuja esposa havia ido parar nas manchetes dos jornais devido a um suposto desvio de medicamentos em um hospital público. 

Depois de O Correio ter denunciado o caso à Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da entidade ter se manifestado em favor da liberdade de expresão, os boletins de ocorrência voltaram a ser liberados para todos jornalistas de Campinas. 

Tendência Nacional 
O Relatório Anual sobre Liberdade de Imprensa, divulgado há menos de um mês (em 23 de agosto) em Brasília pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) aponta o recrudescimento da violência contra os profissionais no período de agosto de 2010 a julho de 2011. 

Segundo o relatório, divulgado na assembleia geral da entidade, presidida pelo diretor-presidente do Grupo RAC, Sylvino de Godoy Neto, foram 12 censuras, sete prisões, cinco assassinatos, três abusos, dois atentados e uma ameaça. Em relação às mortes, especificamente, foram quatro a mais que o registrado no relatório anterior, cujo período foi maior (de agosto de 2008 a julho de 2010). 

No parecer há ainda uma manifestação proferida pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que em um comício em 18 de setembro do ano passado, em Campinas, disse: 'Vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como partido político' . 

A ANJ lamentou tais declarações, afirmando, em nota, que elas manifestaram o 'desconhecimento do papel da imprensa na sociedade', por parte de Lula - esclarecendo-o de que 'o papel da imprensa é o de levar à sociedade toda informação, opinião e crítica que contribua para as opções informadas dos cidadãos, mesmo aquelas que desagradem os governantes.'

RAC

Correios entram em greve

Funcionários decidem entrar em greve em todo país

Funcionários prometem fazer paralisação nacional a partir desta quarta
(Foto: Cedoc/RAC )
Os funcionários dos Correios entrarão em greve nacional, por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira (14), segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect).

A Federação pede aumento salarial de R$ 400,00 do vale-refeição/alimentação, piso salarial de R$ 1.635,00 e reposição da inflação de 7,16%, dentre outras reivindicações. De acordo com a Fentect, os Correios ofereceram reposição da inflação de 6,87%, vale alimentação de R$ 25,00 e abono salarial de R$ 800,00.

A Fentect informou que a paralisação ocorrerá por considerar a contraproposta dos Correios às reivindicações insatisfatória. 

Agência Estado e EPTV

Estrangeiro é preso com 1kg de cocaína em Viracopos

Entorpecente foi localizado por cães farejadores do departamento de segurança do terminal

Cão farejador utilizado pela Polícia Federal em Viracopos
(Foto: Dominique Torquato / AAN)
Um homem foi preso por porte de drogas no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no final da noite de terça-feira (13). Segundo informações da Polícia Federal, o rapaz é estrangeiro, de nacionalidade desconhecida, e estava desembarcando no país com cerca de 1 quilo de entorpecentes escondidos dentro dos sapatos.

Ao passar pelo departamento de segurança do terminal, os cães farejadores identificaram a droga e os agentes federais abordaram o rapaz, que foi levado para um Distrito Policial de Campinas, onde ficará à disposição da justiça.

Com informações da EPTV e Douglas Fonseca (Grupo RAC)

Tarifa de ônibus intermunicipais de SP sobe 8,88% na sexta-feira

Reajuste vale para linhas entre cidades fora de regiões metropolitanas

As tarifas dos ônibus das linhas intermunicipais - exceto as que operam dentro de regiões metropolitanas - sofrerão reajuste de 8,88% a partir da 0h desta sexta-feira (16). A Agência Reguladora de Transportes Públicos Delegados do Estado de São Paulo (Artesp) afirma que esse é o primeiro reajuste autorizado em 18 meses e está abaixo da inflação.

A Artesp recomenda que os usuários das linhas rodoviárias programem suas viagens e comprem passagens com data em aberto antes do reajuste, uma vez que os bilhetes são válidos por um ano.

Segundo a Artesp, o cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais entre janeiro de 2010 e junho de 2011. O índice inflacionário do período, pelo IPCA, ficou em 10,01%.

Foram consideradas as variações de diversos itens como os salários da categoria reajustados em cerca de 23% nos dois últimos dissídios da categoria e o custo de pneus que subiu até 29,95%.

A Artesp afirma que mais de 446 veículos 0 km foram incluídos na frota do transporte intermunicipal do estado de São Paulo no ano de 2010.

Com o reajuste, uma viagem entre Bauru e São Paulo que custa hoje R$ 63,80 deverá passar a custar R$ 69,47.

A Artesp regulamenta e fiscaliza a operação do sistema de transporte intermunicipal de passageiros em todo o estado, exceto nas ligações de competência da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) em áreas circunscritas às regiões metropolitanas de São Paulo, de Campinas e Baixada Santista.

Globo.com/G1

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Crianças são responsáveis por destruição em creche, diz polícia

Menores tem entre 7 e 11 anos; vandalismo aconteceu neste fim de semana



Quatro meninos com idades entre 7 e 11 anos foram apontados pela polícia como os responsáveis pelos atos de vandalismo em uma creche neste fim de semana, no Jardim São José, em Américo Brasiliense.

Funcionários da creche Vera Lúcia Cavassani encontraram nesta segunda-feira (12) a escola toda revirada. Os vândalos quebraram vidros, jogaram tintas das aulas no chão e nas paredes e ainda tentaram colocar fogo no prédio.


Materiais didáticos e pedagógicos ficaram espalhados pelo chão. Eles ainda destruíram pastas com trabalhos de alunos e armários. O prejuízo total ainda não foi contabilizado.

A creche foi inaugurada há apenas dois anos e meio e atende 510 alunos de 0 a 6 anos, que nesta segunda ficaram sem aulas. "Uma atitude de muito vandalismo. A gente ficou muito decepcionada, horrorizada, porque nós saimos das nossas casas para receber as crianças e chegamos aqui e vemos uma coisa dessas", disse a recreacionista Jéssica Rocha.

A polícia identificou os autores da ação como sendo quatro meninos, um de 7 anos , outro de 9 e dois de 11. As crianças foram levadas para a delegacia e o Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar o caso. "As crianças serão entregues aos responsáveis, que vão ser advertidos. Vai ser verificado se os pais tem condições de arcar com os prejuízos", explicou a conselheira tutelar Rita de Cássia.

A Polícia Militar informou que faz rondas preventivas nas escolas e órgãos públicos, já que a cidade não tem Guarda Municipal. No caso específico da creche, o alarme disparou, mas ninguém fez a denúncia pelo 190.


EPTV

Procurado, falso padre de Araraquara já se passou por delegado e advogado

Como não foi denunciado por nenhum morador, ele está preso por furto

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O homem que foi preso após fingir ser um padre e celebrar uma missa, em Araraquara, também é acusado de se passar por um delegado e um advogado. Ele foi preso na sexta-feira (9), pois era procurado pela Justiça por furto.

A missa foi realizada em uma capela, no bairro Quitandinha. Durante a cerimônia, o ministro da eucaristia César Mateus Gileno percebeu que havia algo errado com o padre e resolveu fazer um teste. “Eu induzi ele ao erro, porque eu estava desconfiado. Eu fazia parte da oração eucarística, fazia ele ler parte da oração eucarística cinco, fazia ele ler parte de outra coisa e ele ia abraçando”, disse.

Os fiéis afirmaram que Fabrício Gomes Moraes era bom de conversa e ganhou confiança porque conhecia a coordenadora da capela, Magda Gomes Leite. “Eu conheci ele de criança, eu trabalhei no INSS e ele foi guarda mirim lá. Ele tinha um carisma muito grande, toda a postura de sacerdote, as vestes”, disse.

Magda só suspeitou durante a missa. Ela resolveu fazer uma pesquisa na internet e descobriu dois perfis do falso religioso na rede social facebook. “Ele como um homem normal, procurando até mulheres. Dizendo que é dono de uma agência de publicidade, que ele é formado em turismo e eu acho que é mentira”, explicou.

Golpe
Durante uma semana, ele também frequentou uma livraria católica, onde tentou aplicar um golpe de R$ 30 mil comprando roupas e acessórios usados por padres.

A mercadoria foi recuperada. A comerciante Sheila Silva chegou a dar carona para Moraes. “Quando eu lembro dessa cena me dá arrepio. De ter colocado o bandido no meu carro e ter ido até a casa dele”, explicou.

Moraes também foi a uma outra igreja, mas o padre Marcelo Aparecido de Souza logo percebeu a farsa e chamou a polícia. “Ele dizia ter 35 anos e 19 anos de padre. É impossível aos 16 anos ser padre”.

Ao perceber que estava sendo perseguido pela PM, ele entrou em uma delegacia, que fica perto da igreja, para fazer uma reclamação à corregedoria.

Foi quando a polícia descobriu que o falso padre era procurado. Ele já havia se passado por delegado da Receita Federal e advogado. “Já respondeu cerca de oito inquéritos policiais que viraram processos criminais. Está procurado pela Justiça em um mandado de prisão expedido na capital paulista e agora ele está falando um pouquinho sobre Deus na cadeia”, disse o delegado Vinicius Ferraz Moreira.

Como ninguém de Araraquara denunciou o falso padre, ele está preso em Jaboticabal porque é condenado por um furto cometido na capital.

EPTV

MST tem 600 famílias notificadas por invasão em Hortolândia

A Justiça irá notificar as cerca de 600 famílias que estavam na Rua Goiás, loteamento Jardim São Jorge, e a retirada das pessoas deverá ser feita de forma amigável

Saiu ontem (12) a liminar que garante a reintegração de posse da área invadida pelo Movimento dos Sem Terra (MST) no último dia 15 de agosto. A Justiça irá notificar as cerca de 600 famílias que estavam na Rua Goiás, loteamento Jardim São Jorge, Hortolândia, e a retirada das pessoas deverá ser feita de forma amigável. Porém, se isso não for possível, o Comando da Polícia Militar (PM) da cidade será acionado para realizar a desocupação do local.

O terreno, de 21,6 mil metros quadrados, seria utilizado num projeto de construção de galpões comerciais, e as obras inclusive já estão em fase de fundações. Segundo o advogado dos proprietários da área, Dori Edson Silveira, alguns invasores têm interesse em propor ao poder público um cadastro que promova um plano habitacional para eles. 'Porém, sabemos que alguns invasores acabam comercializando ilegalmente os lotes para terceiros que acreditam que a área já é deles', diz Silveira.

A liminar foi concedida pelo juiz da 2ª Vara Cível de Hortolândia, Henrique Latarola, com a justificativa de que existe o 'perigo de deterioração da propriedade e dos bens nela constantes acaso o provimento jurisdicional seja dado apenas na fase final deste procedimento”.

Portal RAC

MST invade área na Fazenda Salto Grande em Americana

No dia 30 de agosto a Polícia Militar (PM) retirou o mesmo grupo de um local próximo

Na manhã do sábado (10), integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) ocuparam um terreno particular na Fazenda Salto Grande, em Americana. No dia 30 de agosto, em ação de reintegração de posse, a Polícia Militar (PM) retirou o mesmo grupo de um local próximo ao de agora. 

A área é utilizada pela Usina Ester para o plantio de cana. Segundo o advogado do MST, Vandré Paladini, a gleba não pertence à empresa e o movimento deseja que o governo a utilize para reforma agrária. A advogada da Usina, Mônica Malvessi, disse que a empresa arrendou a propriedade há 20 anos e novo pedido de reintegração de posse será feito. Segundo os coordenadores do movimento há cerca de 150 famílias no local.

Portal RAC

Obra despeja pacientes para área descoberta no Mário Gatti

Parte do Pronto Socorro do hospital foi interditada porque o piso estava cedendo

Corredor ao ar livre, onde está localizado o necrotério, é usado também para transportar roupas sujas e coletas de resíduos infectantes
(Foto: Carlos Sousa Ramos/AAN)

Os pacientes que chegam na emergência do Pronto-Socorro (PS) do Hospital Municipal Dr. Mario Gatti (HMMG) e precisam fazer uma tomografia, raio-x ou serem encaminhados para o centro cirúrgico, estão sendo levados para esses setores pelo lado de fora do hospital. O motivo: uma parte do PS foi interditada, porque o piso estava cedendo. Dessa forma, pessoas em estado grave, entubadas, com fraturas, enfartando, entre outras, passam por um corredor ao ar livre, onde está localizado o necrotério do Mario Gatti, e usado por funcionários para transportar roupas sujas e coletas de resíduos infectantes. 

Os funcionários do PS contaram que há cerca de um mês os pacientes foram retirados às pressas das salas vermelha e amarela do hospital porque havia o risco do chão ceder e que, a partir disso, todo o trânsito passou a ser feito pelo lado de fora. Ninguém tinha autorização de pisar nas salas porque, a qualquer momento, a área poderia vir abaixo. 'O chão estava uma podridão, qualquer um podia ver. Agora que eles fecharam toda a área e não dá mais para acessar ou saber como está a situação. Como também não sabemos se está sendo consertado' , disse um funcionário. 

A reportagem do Correio esteve no local e ficou cerca de duas horas observando o corredor improvisado. Durante esse tempo, cinco pacientes foram levados em macas de um lado para o outro, além de um homem em uma cadeira de rodas. Uma mulher, em estado grave, passou pelo corredor inconsciente, entubada, e foi direto para o centro cirúrgico. Os pacientes que precisam apenas fazer raio-x, por exemplo, passam pelo corredor duas vezes. 

Além disso, dois carros de funerárias estacionaram na entrada do corredor para buscar dois corpos no necrotério. Os veículos fecharam completamente a passagem e alguns funcionários, que estavam levando caixas de coleta, tiveram que esperar os carros saírem. 'É sempre assim. Se fosse uma emergência, teria que pedir para tirar o veículo correndo para passar com o paciente. Sem contar que o local é sujo e os funcionários usam a laje do necrotério para fumar, bem próximo ao local onde os pacientes passam. As pessoas passam com comida por aqui e vão para a cozinha, ou seja, todos passam por aqui' , disse uma auxiliar de enfermagem do Mario Gatti. 

Um funcionário foi questionado pela reportagem sobre o transporte dos pacientes quando está chovendo, já que parte do trecho é descoberto, e ele informou que 'é feito do mesmo jeito que você está vendo agora.' 'Não tem por onde passar. Esse é o único caminho. Tudo isso porque eles não fazem uma reforma decente no espaço. A diretoria mesmo fala em reuniões que o centro cirúrgico não vai ganhar reforma, só será maquiado' , disse o funcionário. 

Questionada sobre o prazo para terminar as obras das salas de espera do pronto-socorro adulto e infantil, e sobre os problemas enfrentados pelos pacientes que ficam expostos ao tempo no local, a assessoria de imprensa do hospital não se manifestou.

Fábio Trindade Grupo Rac

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PF fornecerá lista de camelôs que vendem produtos contrabandeados

Presidente da Setec diz que, com isso, poderá tomar providências em relação às bancas 

O delegado da Polícia Federal (PF) em Campinas, Jessé de Almeida Coelho, informou que vai responder o ofício com a relação de bancas que comercializam produtos contrabandeados no camelódromo instalado no centro da cidade, em atendimento ao pedido que deve ser encaminhado nesta quinta-feira (8) pela presidente da Setec (Serviços Técnicos Gerais), Tereza Dóro. 

No domingo (4), 13 pessoas foram presas e uma grande quantidade de produtos irregulares apreendida no local, durante uma operação da PF. A polícia também concluiu que no camelódromo está instalada uma central de distribuição de produtos contrabandeados do Paraguai. Os produtos eram comercializados diante de funcionários da Setec e a presidente do órgão afirmou que não poderia tomar nenhuma atitude, por não ter a indicação das bancas que estariam cometendo o crime. Tereza Dóro garantiu que, com as informações, vai definir o que fazer em relação às bancas, que podem ser fechadas ou lacradas.

EPTV

Paulínia implanta sistema inédito de coleta de lixo

Paulínia é a primeira cidade do Brasil e da América Latina a implantar a coleta soterrada, um sistema que proporciona uma coleta eficiente e rápida 

Paulínia é a primeira cidade do Brasil e da América Latina a implantar a coleta soterrada, um sistema que proporciona uma coleta eficiente e rápida, promovendo limpeza e sustentabilidade, sem ocupar espaço nas vias públicas. 

Serão implantados 25 jogos compostos de duas lixeiras cada, sendo um para resíduos seletivos (papel, plástico, alumínio) e outro para orgânicos (alimentos), ambos com identificação e localizados em pontos estratégicos da cidade como Prefeitura, Avenida José Paulino, cemitério municipal e antiga rodoviária, Hospital Municipal, Centro Geriátrico José Pavan e Complexo Rodoshopping. 

O sistema de coleta, chamado de Meclix, já utilizado em alguns países da Europa, é composto por uma cuba de concreto, um contêiner de plástico, uma tampa com acabamento e uma lixeira de aço inox com o fundo falso. 

Cada contêiner tem capacidade para receber até 3 mil litros de lixo. Quando o contêiner estiver próximo de atingir a capacidade máxima, um sensor é acionado automaticamente e a equipe de recolhimento fará o esvaziamento.

Agência Anhanguera de Notícias

Formandos estão sem diploma, um ano e meio após colar grau

Uniseb COC culpa greve da UFSCar; Federal alega que recebeu pedido em março de 2011 

Cerca de 340 formandos do Centro Universitário Uniseb COC estão sem diploma, um ano e meio após colarem grau. O fato de não ter o documento dificultam aos ex-alunos fazerem cursos de pós-graduação e conseguirem o registro profissional. 

O vice-reitor da instituição, Reginaldo Arthus, alegou que a greve da UFSCar – entidade responsável pelo registro dos diplomas –, prejudicou as faculdades particulares. “O problema é da educação brasileira. Tenho que depender de todos os atos legais de uma instituição pública para registrar o diploma, e eles não têm um prazo para devolver a remessa que você manda para eles”, declarou. 

Porém, a assessoria de imprensa da UFSCar enviou à reportagem do EP Ribeirão o protocolo dos dois lotes de diplomas, referentes aos formandos 2009. O documento mostra que os pedidos foram feitos nos dias 23 e 24 de março de 2011, um ano após a colação de grau. Sobre a greve de funcionários, a entidade confirma que isso atrasará o registro de diplomas, já que o departamento responsável está parado. Em condições normais, o prazo de entrega varia de três a quatro meses. 

Questionado sobre a demora no envio, o vice-reitor da Uniseb COC afirmou que vai tentar identificar o que ocorreu. “Existem inúmeros fatores. Os estudantes precisam fazer o pedido do diploma e entregar todos os documentos para que a gente leve à UFSCar, por exemplo. Existem portarias do MEC que também podem ter atrasado esses pedidos”, explicou. 

Impedimentos 
Neste mês, a Uniseb COC enviou uma carta com um certificado de conclusão de curso aos formandos. Porém, o documento não tem a mesma validade de um diploma. Formada em administração de empresas, Rachel de Oliveira Moreira, de 23 anos, está impossibilitada de começar uma pós-graduação porque não tem diploma. Apesar de reclamar na faculdade onde se formou, o problema não foi resolvido. “Recebi um papel, certificando que estou formada. Só que onde eu vou fazer a pós, eles exigem o diploma. As aulas começam no próximo dia 14. Paguei o curso e não sei o que fazer”, desabafou. 

Sem o diploma, os formandos em jornalismo tiveram que fazer um registro profissional provisório, válido por um ano. Passado este período, um novo documento terá de ser feito. É o caso do jornalista Michel Montefeltro, de 23 anos, que foi estudar no Canadá. 

“Eu precisava do meu diploma. Tive que traduzir meu certificado para que eles aceitassem minha inscrição. Além disso, não peguei o meu registro de jornalista porque eles exigem o diploma. Enquanto isso, a gente tem que levar vários documentos no Ministério do Trabalho para fazer um registro provisório”, disse. 

Legislação 
As faculdades particulares não têm autonomia para registrar diplomas. Centro Universitário e Universidades podem confeccionar o documento internamente. 

Segundo o vice-reitor do Uniseb COC, como a instituição se transformou em um Centro Universitário, já em 2011 o diploma está saindo no dia da colação. “Conseguimos entregar para os alunos no dia da colação. No mesmo dia”, explicou.

EPTV.com - Cleber Akamine 

Rebelião na Fundação Casa de Jundiaí deixa 6 feridos

Cerca de 40 dos 54 internos da unidade participaram do confronto que começou às 7h30 e terminou por volta de 8h40 desta quinta (8) 

Uma rebelião na unidade da Fundação Casa em Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo, deixou seis seguranças feridos na manhã de hoje. 

Cerca de 40 dos 54 internos da unidade participaram do confronto que começou às 7h30 e terminou por volta de 8h40, quando o grupo de apoio e segurança da fundação conteve os internos. Segundo informou a assessoria de imprensa da Fundação Casa, não houve reféns e os funcionários tiveram escoriações leves. 

Durante o motim, os internos quebraram móveis da unidade. A Corregedoria apura os motivos e as responsabilidades da rebelião.

Agência Estado