quinta-feira, 16 de junho de 2011

PF prende líder sem-terra José Rainha

A Polícia Federal em Presidente Prudente (SP), a 558 km da capital do Estado, desencadeou na manhã desta quinta-feira uma operação para desarticular um grupo acusado de desviar verbas públicas federais destinadas aos assentamentos de reforma agrária existentes na região do Pontal do Paranapanema. José Rainha Júnior, ex-integrante do MST e líder de outro movimento de trabalhadores sem terra na região, está entre os presos.


A Operação Desfalque deve cumprir, nesta quarta, dez mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva e 13 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 5ª Vara da Justiça Federal. Os mandados judiciais são cumpridos nas cidades de Andradina, Araçatuba, Euclides da Cunha Paulista, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Sandovalina, São Paulo e Teodoro Sampaio.


A investigação começou há cerca de dez meses, acompanhada pelo Ministério Público Federal. Segundo a PF, o grupo teria utilizado associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar ilegalmente de recursos públicos destinados a manutenção de assentados em áreas desapropriadas para reforma agrária. São investigados crimes de extorsão contra proprietários de terras invadidas, estelionato, peculato, apropriação indébita de recursos de assentados, formação de quadrilha e extração ilegal de madeira de áreas de preservação permanente.


Com informações da Agência Terra

Cadeia de Monte Mor volta a funcionar após 3 anos

A reativação da unidade prisional foi uma determinação do juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo

Carlos Sousa Ramos/AAN

Interditada desde fevereiro de 2008, a cadeia pública de Monte Mor, anexa à Delegacia de Polícia, voltou a receber presos em suas instalações. A reativação da unidade prisional foi uma determinação do juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Eduardo de Almeida Sorci. Em seu parecer, ele defende que o espaço, após as reformas concluídas em 2009, possui condições de receber detentos de curta permanência (inadimplentes de pensão alimentícia).

Por outro lado a Prefeitura Municipal de Monte Mor e sentiu contrariada com a decisão e afirmou, através do secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, Júlio César de Andrade, que se for ultrapassada a lotação máxima ou algum preso criminal for encaminhado para a cadeia, todos os funcionários municipais que prestam serviço na delegacia (ao todo são 12) serão retirados de suas funções.


'Decisão da Justiça é para ser acatada e vamos cumprir. Mas nós temos um convênio com a Secretaria de Segurança Pública, não com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). Há uma diferença enorme de funções que exercem guardas municipais, serventes, estagiários lá dentro. Eles não têm preparo para lidar com presos de alta periculosidade. A preocupação é com a integridade física dessas pessoas' , disse Andrade.

Natan Dias - RAC

Por unanimidade, STF aprova a realização da Marcha da Maconha


O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou nesta quarta-feira a realização da Marcha da Maconha, evento que reúne, em diversas cidades brasileiras, pessoas favoráveis à legalização da droga.


Por unanimidade, os ministros afirmaram que a Justiça brasileira não pode interpretar o artigo 287 do Código Penal, que criminaliza a apologia de "fato criminoso [o uso da droga] ou de autor de crime [o usuário]", para proibir a realização de eventos públicos que defendem a legalização ou regulamentação da maconha.

Segundo o tribunal, quem defende a descriminalização da maconha está exercendo os direitos à liberdade de reunião e expressão, previstos na Constituição Federal.

Em um longo voto, o relator do caso, ministro Celso de Mello, afirmou que a livre expressão e o exercício de reunião "são duas das mais importantes liberdades públicas". "A polícia não tem o direito de intervir em manifestações pacíficas. Apenas vigiá-las para até mesmo garantir sua realização. Longe dos abusos que têm sido impetrados, e os fatos são notórios, a Polícia deve adotar medidas de proteção", disse.

Ao defender a liberdade de expressão, o relator avaliou que a exposição de novas ideias podem ser "transformadoras, subversivas, mobilizadoras". "Ideias podem ser tão majestosas e sólidas, quanto são as mais belas catedrais. Ideias podem ser mais poderosas que a própria espada. E é por isso que as ideias são tão temidas pelos regimes de força".

Ele foi seguido pelos colegas Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewndowski, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Marco Aurélio Mello e Cezar Peluso. Os ministros José Antônio Dias Toffoli, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes não participaram.

Os ministros afirmaram que proibir a marcha seira considerar que a legislação penal brasileira não pode mudar. 'Nenhuma lei, nem penal, pode se blindar contra a discussão de seu conteúdo. Nem a Constituição', disse Ayres Britto.

Já Marco Aurélio lembrou que a discussão da marcha é a mesma de um documentário protagonizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "mostra-se criminoso o documentário protagonizado pelo ex-presidente da República em que defende a discriminalização da maconha? A resposta é desenganadamente negativa".

Ao final, ele fez uma bricadeira, dizendo que o voto de Celso de Mello foi "muito bem baseado", provocando risos no plenário do Supremo.

PROCESSO
O processo, ajuizado pela Procuradoria-Geral da República em 2009 questiona a interpretação dada pela Justiça de alguns Estados, que consideraram que as marchas pró-legalização caracterizam o crime de apologia.

Falaram no plenário a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat --que propôs a ação-- e os advogados que representam duas entidades que atuam como "amicus curiae" (interessadas na causa).

Uma das entidades, o Ibccrim (Instituto Brasileira de Ciências Criminais), se limitou a defender a realização da marcha. Já a Abesup (Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos) pediu que o tribunal conceda um habeas corpus permitindo o cultivo doméstico, uso medicinal e religioso da maconha e a utilização econômica da planta para a "distribuição ou venda de insumos ou produtos oriundos do cânhamo".


FELIPE SELIGMAN
NÁDIA GUERLENDA CABRAL
Da Folha de São Paulo

Lippi garante que saúde não para

Prefeito diz que Pronto-Socorro não fecha e fala em acordo

O Pronto-Socorro Municipal, que opera na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, não vai parar de atender à população em 1º de setembro, havendo ou não acordo entre governo municipal e a direção do hospital. A afirmativa foi feita nesta quarta-feira (15) pelo prefeito Vitor Lippi, que voltou a falar em uma possível intervenção.

A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa. Quando o assunto foi o impasse com a diretoria da Santa Casa que pode colocar fim à operação do PS em setembro, ele ressaltou que embora se fale em intervenção, as partes estão chegando a um entendimento.

“Hoje o clima é bem mais ameno e estamos [governo e Santa Casa] debatendo pontos decisivos. A negociação está caminhando e se eu tiver de dar um parecer nesta quinta-feira (16), digo que haverá um acordo.”

O prefeito afirma que já existe uma saída que atenuaria um dos problemas críticos: a falta de leitos para internações decorrentes de atendimentos no pronto-socorro. Lippi reafirmou que está praticamente acertada uma parceria com o Hospital Evangélico para que aquela unidade médica fique responsável por cerca de 200 internações ao mês de pacientes oriundos da Santa Casa.

Já sobre o aumento de repasse – dos atuais R$ 707 mil por mês para o R$ 1,5 milhão requerido pela Santa Casa – Lippi voltou a dizer que ainda não recebeu qualquer documentação que esclareça qual é o custo mensal de operação do pronto-socorro. “Até que nos mostrem o contrário, insistimos que os recursos disponibilizados pela prefeitura são suficientes. Se há dívidas de outros serviços afetando as contas da Santa Casa, não somos responsáveis”.

O contrato feito entre Santa Casa e governo municipal prevê que a prefeitura tem responsabilidade apenas sobre o custo do PS Municipal. Sobre a intervenção, Lippi salientou que ela só seria adotada em caso de falta de acordo.

O caso
A instabilidade no relacionamento entre Santa Casa e prefeitura veio à tona em 1º de junho, quando a direção do hospital publicou nos jornais da cidade um informe publicitário no qual anunciava o rompimento do contrato. Segundo o anúncio, a Santa Casa se reservaria ao direito de prestar somente mais 90 dias de atendimento – conforme contrato – até suspender o atendimento da população via SUS (Sistema Único de Saúde).

Na justificativa, a Santa Casa afirma que os repasses feitos pela prefeitura não contemplam o aumento de atendimentos ao longo dos 12 anos de convênio. Em 1999 eram feitos 7 mil atendimentos ao mês para uma população de 300 mil habitantes. Nesta quinta-feira (16) seriam 13 mil pessoas  atendidas mensalmente para 600 mil habitantes.

Mayco Geretti
Agência BOM DIA

Funcionários do CHS fazem paralisações durante o dia como protesto

Atendimento, que já absorve 30% dos pacientes da Santa Casa, torna-se ainda mais lento


A pessoa que precisar de atendimento emergencial ou ambulatorial no CHS (Conjunto Hospitalar de Sorocaba) nesta quinta-feira (16), pode se preparar para o pior. Nesta quarta-feira (15), quem foi lá enfrentou uma longa espera. Isso porque os servidores públicos da saúde fizeram uma manifestação em frente ao prédio do hospital, que resultou na paralisação de 50% do atendimento. A ação será repetida nesta quinta-feira (16), totalizando 48 horas.


Há cinco anos sem reajuste salarial a categoria exige um aumento de 26%.
De acordo com informações do SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), o secretário estadual da Saúde, Giovanni Cerri, informou que não há verba para o aumento e que, após algumas reivindicações, o aumento no prêmio de incentivo (gratificação recebida por parte da categoria), de até R$ 39, representa de 1% a 4,86% no salário.

A diretora do SindSaúde de Sorocaba, Maria Amparo de Oliveira, afirma que a paralisação está dentro do esperado e espera uma resposta do secretário da Saúde. Se a proposta não for satisfatória os funcionários optarão por uma greve. “Somente ambulâncias com casos de emergência são atendidas. Mais de 200 funcionários não foram trabalhar no CHS. No dia a dia, já há demora para passar por consulta ou cirurgia. Amanhã [nesta quinta-feira (16)] será pior ainda”, garante Maria. “Pedimos uma proposta de requalificação das carreiras e um plano de cargos e salários.”

Nesta quarta-feira (15), os funcionários fizeram uma manifestação na porta do CHS. Na sexta-feira haverá uma Assembleia Geral em frente à Secretaria Estadual da Saúde em São Paulo.

Aumento na demanda no CHS
Com a paralisação dos atendimentos no serviço de emergência do município na Santa Casa, houve um aumento de 30% de pacientes que procuram o CHS para atendimento de emergência.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o aumento na última semana ocorreu por conta da queda de temperatura nos últimos dias, que ocasiona procura de pessoas com problemas respiratórios.

O atendimento é feito a pacientes com problemas complexos e de risco de morte.

SindSaúde ameaça parar o sistema
O sindicato dos profissionais da saúde tem 30 mil sindicalizados, entre os 90 mil funcionários de saúde do Estado. Se a Secretaria de Saúde não fizer proposta, a entidade ameaça parar toda a rede.


252 reais é o valor do salário base de uma auxiliar de enfermagem do CHS. O Vale-Refeição é de R$ 2 por dia


Adesão à paralisação é menor que a esperada
O BOM DIA apurou que mais de 200 funcionários aderiram à greve desta quarta-feira (15). Nesta quinta-feira (16), segundo o SindSaúde, esse número deve aumentar


Com informações da Agência Bom Dia

Governo articula e câmara rejeita afastamento do prefeito

Costura política liderada pelo Palácio dos Jequitibás garantiu rejeição do pedido de afastamento
Foto: Elcio Alves/AAN

Com 16 votos a favor, 15 contra e duas abstenções — Sebastião dos Santos (PMDB) e Jorge Schneider (PTB), a Câmara de Campinas rejeitou na sessão desta quarta-feira (15) o requerimento, de autoria do vereador Valdir Terrazan (PSDB), que determinava o afastamento temporário do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) durante os 90 dias de trabalho da Comissão Processante (CP) que pode culminar na cassação do mandato do chefe do Executivo. Eram necessários 22 votos, dois terços da Casa, para aprovar o pedido. 

O resultado, obtido após três horas e meia de sessão, já vinha sendo costurado nos bastidores do Legislativo e do Palácio dos Jequitibás desde terça (14) graças a uma articulação que envolveu os vereadores da base, integrantes da Prefeitura, advogados do prefeito vindos de São Paulo e até o próprio Hélio. Já no meio da tarde, a tendência era de que o pedetista permaneceria no cargo. 

Antes do fato consumado, porém, a tropa de choque do prefeito ainda trabalhou para barrar a votação em plenário, apontando a ilegalidade do pedido de Terrazan em conversas isoladas pela Casa ou na tribuna. Na sessão da última segunda-feira, 32 vereadores assinaram o mesmo requerimento que passaram a questionar nesta quarta-feira (15). 

Um documento distribuído no plenário lembrava que a proposta do tucano, que estava sendo reapresentada, já tinha sido considerada inconstitucional pela assessoria jurídica da Casa no último dia 30 de maio. O material trazido pela base governista invocou o artigo 128 do Regimento Interno da Câmara, que não admite proposições manifestamente inconstitucionais e ilegais. O documento veio acompanhado de um parecer do jurista Tito Costa, reiterando que o afastamento do prefeito não teria “autorização legal”. 

As tentativas de impedir a discussão foram feitas até os últimos momentos. Os vereadores evitaram na tarde de ontem conversas nos corredores da Câmara. As bancadas se reuniram nos gabinetes, onde ficaram definidas quais seriam as posturas adotadas na votação. Muitos parlamentares confirmaram que lideranças nacionais e estaduais estavam em contato para desenhar o quadro de votação em Campinas. Alguns chegaram a mudar de opinião pouco antes do requerimento ser lido. 

O clima entre os parlamentares era de tensão. Por várias vezes, o líder do governo, Francisco Sellin (PDT), buscou orientar seus colegas de bancada com documentos entregues pelos advogados de Hélio no início da tarde. Até a abertura da sessão, o palpite era o de que dois pedetistas iriam compor a lista dos favoráveis ao afastamento do prefeito. Porém, apenas o presidente Pedro Serafim (PDT) se uniu à lista dos que pediram a saída de Hélio. 

Já no plenário, o embate entre as duas forças ficou mais claro. “Não vim aqui para defender ninguém, mas questionar a legalidade do requerimento em votação”, afirmou Sellin. A colega de partido Leonice da Paz lembrou até de Jesus Cristo. Coube a ela ler na tribuna parte do texto do documento utilizado como bandeira pela base. Interrompida por gritos e palavras de ordem de parte da plateia, ela respondeu. “Não tenho compromisso com o prefeito, com a primeira-dama ou com qualquer secretário. Tenho compromisso com a verdade e a Justiça.” 

“Desçam a Rua 13 de Maio e perguntem para 100 pessoas se elas apoiam a corrupção. Se encontrarem dez dizendo que sim, eu entrego o meu mandato”, afirmou Élcio Batista (PSB). 

Impedido de votar por ser autor de denúncia contra Hélio na CP, o tucano Artur Orsi deu lugar a seu suplemente Gilberto Carlos Cardoso, o Vermelho, que foi a favor do afastamento.

Fábio Gallacci e Milene Moreto - RAC

Carro pega fogo na Avenida Francisco de Paula Souza

Houve risco de explosão porque o veículo era movido a GNV


O carro de uma lavanderia pegou fogo na manhã desta quinta-feira (16) na Avenida Engenheiro Francisco de Paula Souza, em Campinas.

O veículo, uma Fiorino, trafegava normalmente e entrou em combustão espontânea, segundo Corpo de Bombeiros.

A via ficou interditada por dez minutos para que os bombeiros pudessem combater o fogo. Agentes da Empresa de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) apoiaram o trabalho do Corpo de Bombeiros, que conseguiram controlar as chamar por volta das 8h.

O veículo ficou na avenida até a sua retirada pela empresa seguradora, por volta das 8h30. O trânsito voltou ao normal e não apresenta lentidão.

O veículo ficou danificado, mas ninguém se feriu.

Com informações da EPTV e RAC

Vereadores aprovam aumento de 90% nos próprios salários

Executivo e legislativo serão beneficiados no próximo mandato

A Câmara de Vereadores de Porto Ferreira votou e aprovou novos salários para os membros do poder executivo e legislativo que assumirão em 2013. Os reajustes são variados.

Hoje, o salário do presidente da Câmara é de R$ 2.880, e vai passar para 5.500,00 – um aumento de 90,97%. O prefeito, que agora ganha R$ 14 mil, passa a receber R$ 16 mil – aumento de 26,5%. O vice sobe de R$ 3.240 para 4.100 – aumento de 26,5%. Os secretários municipais passam de R$ 4.536 para R$ 7.720 – aumento de 70,19%. Já os vereadores, de R$ 2.159 para R$ 3.689 – aumento de 70,9%.

Em 2013, além dos aumentos salariais, a Câmara passa dos atuais 10 para 11 vereadores.

Em outras cidades da região, como Rio Claro, o salário do prefeito é R$ 16 mil. O vice ganha R$ 11.213.

Em Araraquara, os salários foram reajustados. O prefeito ganha R$ 16 mil, o vice R$ 8 mil e os secretários R$ 7 mil.

Em São Carlos
, o salário do prefeito é de R$ 11.508 e o do vice é de R$ 5.750.


Com informações da EPTV

MPF investiga falta de fiscalização em Viracopos

O procurador da República responsável pelo caso esclareceu que o objetivo do inquérito é apurar as informações

O Ministério Público Federal (MPF) em Campinas instaurou inquérito civil público para apurar a omissão na fiscalização de trânsito e comércio ambulante no entorno do Aeroporto Internacional de Viracopos. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou ao MPF que órgãos da prefeitura estariam exigindo a realização de convênio e remuneração para que a fiscalização fosse realizada. 

A Infraero recusou-se a realizar qualquer pagamento e, segundo a empresa, a única atuação do órgão municipal responsável pela fiscalização de trânsito atualmente ocorre na área do terminal de passageiros. O procurador da República responsável pelo caso esclareceu que o objetivo do inquérito é apurar as informações e se for o caso, adotar providências para que o órgão público competente exerça a sua atribuição.

Com informações da Agência Estado

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Paralisação de 48 horas na saúde paulista

Trabalhadores estaduais da saúde de São Paulo decidiram por uma paralisação de 48 horas nos dias 15 e 16 de junho em protesto por aumento salarial

Trabalhadores de Sorocaba, hoje cedo                          Fonte: SindSaúde-SP


A data base da categoria é 1º de março. O SindSaúde-SP enviou a pauta de reivindicações ao governo do estado em janeiro. Somente no dia 29 de março, o secretário estadual da Saúde, Giovanni Cerri, sob pressão dos trabalhadores da saúde, que realizavam no mesmo dia um ato em frente à Secretaria da Saúde (SES), recebeu a Comissão de Negociação do Sindicato.

Sobre o 1º ponto da pauta - 26% de aumento salarial -, o secretário informou que não há verba para aumento. Após diversas reuniões, a Secretaria apresentou ao Sindicato uma proposta de aumento no prêmio de incentivo (gratificação recebida por parte da categoria) de até R$ 39,00 que representam de 1% a 4,86% no salário.

Os trabalhadores avaliaram a proposta indecente e decidiram pela paralisação dias 15 e 16 de junho e construção da greve, caso o governo do estado não atenda as reivindicações da categoria.

Para organizar a paralisação nas unidades estaduais de saúde, o SindSaúde-SP está divulgando um boletim aos trabalhadores e uma carta aberta à população.

Fonte: SindSaude-SP

Soldados do Tiro de Guerra ajudam asilo em Rio Claro

Os Atiradores do Tiro de Guerra de Rio Claro fizeram mais uma boa ação para a cidade. 


O temporal que assolou a cidade na terça-feira, 7 de junho, fez alguns estragos na cidade e o local mais prejudicado foi a lavanderia do Asilo São Vicente, que ficou parcialmente destelhada.

Atendendo à solicitação do Padre Ricardo e do Padre Miguel, que solicitaram a ajuda, os atiradores não mediram esforço e na manhã do dia 9 de junho, debaixo de uma forte chuva, cobriram a lavanderia para que não fossem danificada as maquinas-de-lavar daquela instituição.

Com informações do Canal Rio Claro

Termina greve de professores de Etecs e Fatecs em SP

Em assembleia nesta segunda-feira, os professores e funcionários das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia de São Paulo) decidiram suspender a greve que durou um mês - começou no dia 13 de maio e terminou com a assembleia de ontem (13).

A decisão ocorreu após reunião de negociação entre o Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza), o governo de São Paulo e o Centro Paula Souza, que administra as unidades.

As propostas do governo continuaram as mesmas: reajuste de 11% para toda a categoria, progressão de carreira para professores de categorias iniciais (o que representa mais 12% de reajuste para esses profissionais), evolução funcional para os funcionários com bom desempenho, melhorias para os servidores administrativos e elaboração de um novo plano de carreira.

Os trabalhadores pediam reajuste salarial de 58% no caso dos professores e de 72% no caso dos funcionários, além de progressão de carreira para todos.

O prazo para os trabalhadores saírem da greve sem terem os dias descontados em salário terminava ontem. Com o fim da paralisação, os dias não serão descontados.

Foram marcadas novas reuniões de negociação entre sindicato e governo. De acordo com o sindicato, o objetivo é manter a mobilização da categoria e há indicativo de nova greve em agosto, caso as propostas apresentadas nestas novas reuniões não sejam satisfatórias.

As atividades nas Etecs e Fatecs devem ser retomadas nesta quarta-feira. Haverá reposição das aulas perdidas.

Com informações da Folha de São Paulo

Vilagra pode perder cargo se não aparecer em 15 dias

Legislação prevê perda da função em caso de ausência sem licença
Natan Dias - RAC


Ao utilizar o mesmo princípio de analogia que tem sido usado para pedir o afastamento do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT) pode perder o cargo se não aparecer em seu gabinete em 15 dias, segundo Marcelo Monteiro, professor de Direito Constitucional da PUC-Campinas.


Especialistas afirmam que é possível aplicar a simetria entre Lei Orgânica do Município (LOM) e a Constituição Federal (CF), que prevê a perda do cargo para presidente e vice no caso de ausência do País por tempo superior a 15 dias corridos sem licença do Congresso.


Considerado foragido da Justiça há seis dias, o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT) pode perder o cargo se não aparecer até o dia 28 deste mês em seu gabinete e algum interessado der entrada neste pedido. De acordo com Monteiro, tanto prefeito como vice-prefeito podem se ausentar por no máximo 15 dias de suas funções.

Câmara de Campinas decide nesta quarta (15) se afasta o prefeito

Votação está prevista para ter início às 18h
Milene Moreto - Agência Anhangüera de Notícias

A Câmara de Campinas vota nesta quarta-feira (15) o requerimento do vereador Valdir Terrazan (PSDB) que pede o afastamento do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). O documento requer que Hélio seja afastado do seu cargo enquanto durar o trabalho da Comissão Processante (CP). A conclusão da CP pode resultar no impeachment do pedetista.


Advogados do prefeito criticaram o pedido do tucano sob a alegação de que a proposta é inconstitucional. Apesar de 32 vereadores terem assinado o requerimento na sessão da última segunda-feira (13), na tarde de ontem parte dos parlamentares que integram a base governista já se mostrava contrária ao afastamento.

A última cartada do prefeito na tentativa de evitar um possível desligamento de seu cargo é convencer os vereadores de que a proposta é equivocada. Um documento preparado pelo advogado Alberto Luis Mendonça Rollo vai mostrar ao Legislativo que projetos semelhantes apresentados em outras Câmaras no Brasil não tinham legalidade. “Minha função é levar aos vereadores argumentos jurídicos que possam sustentar a convicção de que eu posso dar uma assinatura em um processo político, mas juridicamente eu não tenho razão.

Se isso acontecer, se for levado a diante, o Tribunal de Justiça (TJ) está atento para esses abusos e esses excessos e vamos buscar essas correções. Vamos também elaborar um arrazoado jurídico que será entregue aos vereadores hoje (15) antes da votação”, disse.

Para José Roberto Batochio, que também defende o prefeito no processo e até foi arrolado como testemunha na CP, o afastamento é descabido. “O que diz a Lei Orgânica do Município de Campinas sobre o afastamento do prefeito? Não diz. Logo, quando a lei não permite, a ninguém é dado o direito de não permitir. O requerimento é inconstitucional. Existe alguém que quer afrontar a Constituição?”, questionou.

Esta é a quarta tentativa de afastar o prefeito de seu cargo desde que o escândalo envolvendo integrantes do governo num suposto esquema de corrupção veio à tona este ano. Em todas as vezes, tanto a Justiça quanto o Legislativo barraram a discussão do tema na Casa. Desta vez, a expectativa é de que o plenário lote e que os vereadores sofram pressão popular para aprovar o documento. A sessão começa às 18h e a expectativa é de que o clima seja de tensão, com a possibilidade de enfrentamento entre grupos contrários e favoráveis ao prefeito.

Campinas e região têm 7.823 vagas de emprego anunciadas

O Emprega São Paulo, portal na internet do governo do Estado de São Paulo, que faz a intermediação de vagas de emprego entre empresas e candidatos oferece nesta semana 44 mil vagas. Só para a região de Campinas são 7.823 vagas anunciadas.

A Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo alerta que o cruzamento das vagas e dos currículos ocorre instantaneamente o dia todo. Portanto, haverá situação em que pode haver uma vaga disponível em determinado horário e logo no minuto seguinte ela já pode ter sido preenchida, o mesmo podendo ocorrer com os currículos – em um momento o candidato pode estar cadastrado e no minuto seguinte ele ser indicado para entrevistas.

No caso do Emprega São Paulo, o candidato pode comparecer a um dos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs), onde será atendido por um funcionário. O interessado pode ainda fazer o cadastro pela internet, no site www.empregasaopaulo.sp.gov.br.

Com informações do G1

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fundação faz campanha para incentivar doação de sangue em SP

Apenas 2% da população brasileira é doadora voluntária.
Do G1 SP

No Dia Mundial do Doador, a Fundação Pró-Sangue faz uma campanha para incentivar os voluntários. O objetivo é valorizar os doadores de sangue e atrair mais pessoas que possam doar. Segundo dados do Ministério da Saúde, nem 2% da população brasileira é doadora. O número ideal de doadores de sangue seria entre 5 e 8 milhões por ano. Com isso as pessoas, que precisam de transfusão seriam atendidas de maneira satisfatória.

Quem for ao posto da Fundação Pró-Sangue para doar sangue vai participar da campanha “Doe sangue e passe a bola para um amigo”. Os doadores poderão tirar uma foto com a bola vermelha, ícone da campanha, e assim promover a causa.

Para doar sangue, basta estar em boas condições de saúde, estar alimentado (evitar alimentos gordurosos quatro horas que antecedem a doação e bebidas alcoólicas 12 horas antes), ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo de 50 kg e levar documento de identidade original com foto.

Quem já recebeu a vacina contra gripe pode fazer a doação de sangue 48 horas depois da vacinação. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação.

Para outras informações ligue para o Alô Pró-Sangue 0800-55-0300, ou acesse o site daFundação Pró-Sangue.


Veja a localização de um hemocentro perto de você: http://www.prosangue.sp.gov.br/hemocentros-do-brasil/

Moradores de São João da Boa Vista usam uma rede social para protestar contra o aumento no número de vereadores

Da agência EPTV

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Incêndio no Shopping Iguatemi em Campinas

Um princípio de incêndio atingiu o Shopping Iguatemi na manhã desta terça-feira (14), em Campinas. 
Atualizado às 13:00.


Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou provavelmente de um curto-circuito em uma torre de resfriamento de ar condicionado no telhado do shopping, acima da loja Casa Campos, mas não houve dano à estrutura da torre e ninguém se feriu.


O foco do incêndio teve um perímetro máximo de 10 m² e foi rapidamente controlado pela Brigada de Incêndio do próprio shopping. Quando os bombeiros chegaram, o fogo já havia sido extinto.


Sete viaturas e um caminhão do Corpo de Bombeiro atenderam a ocorrência. Como a área afetada fica fora da circulação de clientes do shopping, o trabalho nas lojas não foi afetado. Apenas os consumidores que passavam pelo local no momento da ação da brigada e do corpo de bombeiros pôde perceber que havia um foco de incêndio sendo controlado.

Com informações da agência RAC

Falta de professores prejudica ensino na rede estadual

Desestímulo, baixa remuneração, precárias condições de trabalho e de segurança afastam os professores dos alunos na rede pública de ensino

É no mínimo triste, se não irresponsável, a forma com que a educação pública é administrada no Brasil. Alunos sem aulas, crianças sem conhecimento, sem perspectiva de futuro. Este é o retrato da nossa educação pública. 

Nesta reportagem do Jornal Regional da EPTV, temos uma pequena amostra da situação na nossa região.

A pergunta da Equipe Olhar Atento é: como pode um País que almeja altas posições no cenário internacional descuidar de seu próprio futuro, ignorando a necessidade de investimentos na formação de nossos próprios cidadãos?

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Comissão resolve continuar ação de impeachment

O grupo decidiu, também, convocar todas as testemunhas para serem ouvidas no dia 29; a comissão é composta pelo vereadores Rafa Zimbaldi (PP), Zé do Gelo (PV) e Sebastião dos Santos (PMDB)

Da Agência RAC

A Comissão Processante (CP), que investiga se houve ou não participação de Hélio de Oliveira Santos (PDT) em atos ilegais na administração municipal, decidiu na tarde desta segunda-feira (13) continuar o processo que pode culminar no impeachment do prefeito. Decidiu, também, convocar todas as testemunhas para serem ouvidas no dia 29, a partir das 9h.

Ao todo são cerca de 30 pessoas (20 de defesa e dez de acusação).  Ao ser divulgada na semana passada, a lista de defesa surpreendeu as próprias testemunhas.  Há possibilidade de haver acareações e diligências (saída para busca de documentos e/ ou provas).  A comissão é composta pelo vereadores Rafa Zimbaldi (PP), Zé do Gelo (PV) e Sebastião dos Santos (PMDB).

Prefeito divulga carta e diz que fica no cargo

Hélio de Oliveira Santos emite documento para rebater CP que pode votar o afastamento do cargo
Da Agência RAC

No momento em que a Câmara Municipal de Campinas, através da Comissão Processante, decide continuar o processo de impeachment, o prefeito Hélio de Oliveira Santos esclarece à população:

Venho, por este, desenvolver argumentações que considero de máxima importância para os trabalhos da Comissão Processante e para sua conclusão objetiva e sem desvios equivocados.

Ao iniciar com o processo de avaliação, peço a todos que observem as acusações contra mim impetradas sob a ótica das motivações que as geraram. Com a devida análise dos fatos, poderemos, ao final do processo, chegar a uma verdade concreta e justa, desqualificando a tentativa de golpe político - este que está por trás de todas as falácias proferidas recentemente. 

Sanasa 

Ao que se refere às denúncias em relação ao escândalo na Sanasa, reitero, novamente, que em nenhum momento tive conhecimento ou muito menos participação em qualquer esquema ilícito.
Não há evidência mais incontestável dessa verdade do que a total ausência de menção a meu nome seja por meio do delator (Sr. Aquino, réu confesso), do procurador, do Juiz, ou das instituições Gaeco e Ministério Público (MP). 

Assim, tranqüilo com minha consciência, acrescento que jamais admiti a mera sugestão de compactuar-me a esquemas criminosos para superar compromissos eleitorais. E isso está comprovado pelo TRE, à disposição da análise de todos os senhores. 

Aceitei o pedido de afastamento do Sr. Aquino assim que soube de rumores que o envolviam com a prática de chantagens e extorsões, comportamento de quem passou a se gratificar com a luxúria, apreciar o supérfluo, praticar a ostentação, envaidecido que se tornou pelo poder. 

Foram poucas as vezes que recebi este senhor em minha casa. Tais reuniões se deram no início de 2005 e todas, sem exceção, foram acompanhadas também por secretários municipais. Nunca houve nesses encontros qualquer assunto referente a verbas e propinas. Jamais permitiria sequer a menção a esse tipo de encaminhamento das questões da prefeitura de Campinas ou de qualquer outra atividade que eu venha a desenvolver em minha vida. 

É importante ressaltar, neste contexto, que jamais, em nenhum momento, vi ou percebi minha esposa receber ou tratar de dinheiro com o senhor Aquino. E isso configura outra inverdade propalada irresponsavelmente por conta da prerrogativa da delação premiada – prêmio que, ironicamente, neste caso tem sido entregue ao réu confesso... 

Contudo, tenho consciência de que este mérito será discutido na Justiça; Ela terá provas suficientes para colocar luz nisso que falo agora e mostrar, de modo inconteste, que a arquitetura criminosa que se desenvolvia à espreita em nossa administração se dava única e exclusivamente no ambiente da empresa - SANASA. 

Ainda antes, em 2004, de acordo com rumores, este senhor já havia iniciado suas articulações com lobistas, de onde surgiram contratos com pessoas envolvidas no atual esquema. Alguns destes nomes já se encontravam na Sanasa desde 1994, ou seja, mais de uma década antes de eu assumir a prefeitura, em janeiro de 2005. 

Esta prática, por sinal, trata-se de uma contaminação vinda de outras entidades do Governo do Estado de São Paulo, conforme comprova o próprio Ministério Público: mais de 300 contratos do Governo do Estado e mais de 11 municípios apresentaram problemas. 

Curioso, porém, é que essas mesmas provas (escutas e grampos telefônicos) apresentadas pelo próprio MP e que envolvem secretários do Governo do Estado com empresários presos na cidade de Campinas, não foram utilizadas em nenhum momento de maneira espetacular ou coercitiva como aconteceu em nossa cidade. 

O que fica constatado, então, é que a relação escusa está instalada além do âmbito da administração pública, ainda que, infelizmente, representantes de nossa sociedade estejam envolvidos ou sob suspeição. 

Estes termos, são aqueles que trazem à tona o caráter político e vil destas acusações que pesam contra mim, que visam a tão somente fomentar a instabilidade e macular, junto à opinião pública, uma administração longeva, cuja reeleição e satisfação popular deram-se nos mais elevados índices de aprovação. 

Trata-se de uma tentativa suja, mas também desesperada, daqueles que nunca puderam apontar um dedo sequer para acusar nossa prefeitura de má gestão. 

Trabalhamos durante sete anos executando um trabalho voltado totalmente ao desenvolvimento e à recuperação da auto-estima de nossa cidade e do nosso povo, sem nunca sequer ter aparecido qualquer tipo de suspeição em relação ao nosso Governo. 

Antenas de Celulares 

Sobre o caso das antenas de celulares é importante ressaltar novamente um ponto fundamental: suas instalações, sejam na fase de estudo ou na de aprovação de viabilidade, não são de responsabilidade do Prefeito de Campinas. 

Este trabalho, predominantemente técnico, sempre esteve a cargo de instituições controladas pela ANATEL, a agência federal que regulamenta o tema. 

Ainda assim, tomei a iniciativa de encaminhar à Câmara Municipal de Campinas um projeto moderno para a questão, atualizado e em conformidade com o determinado pelo Superior Tribunal Federal e sua Lei Federal respectiva, estabelecendo uma sindicância, cujos resultados serão em breve encaminhados publicamente. 

Portanto, tomamos determinadas iniciativas sobre a questão, das quais nunca nos furtamos. Mas a responsabilização da prefeitura é equivocada, na medida em que sequer há jurisprudência para a interferência municipal neste caso. 

Empreendimentos imobiliários 

Uso desta mesma linha de argumentação para dirigir-me aos senhores e reforçar que, por Lei Municipal 10.248/1999, não sou responsável por análise e aprovação de empreendimentos imobiliários. Estes são analisados pelos Secretários Municipais das áreas envolvidas, sendo tomadas decisões conclusivas e embasadas tecnicamente. 

Neste sentido, convoco de bom grado qualquer testemunha, contrária ou favorável, para que possa apontar algum benefício, alguma vantagem pessoal, de qualquer natureza, que essa Administração, na minha figura, porventura tenha exigido para a execução ou aprovação de projetos. 

Outrossim, as exigências feitas foram simplesmente aquelas que minha obrigação como gestor pressupõe: direcionadas à qualidade na aplicação do programa Minha Casa Minha Vida, tão importante para o País e do mesmo modo para Campinas. 

Conclusão 

Tenho plena confiança na prevalência do juízo de mérito e do senso de justiça. E carrego a certeza de que serei absolvido. 

Peço a todos que não se deixem levar por ações midiáticas que buscam confundir e intimidar. 

Finalizando, aguardo com serenidade o resultado da Comissão. Informo ao povo de Campinas que continuo trabalhando. Neste momento de provação, dedico ainda mais energia e seriedade em favor desta cidade, e acredito que os resultados serão benéficos. E, se Deus assim permitir, continuarei o meu trabalho - e em especial para aqueles que mais precisam. 

Atenciosamente, 
Hélio de Oliveira Santos 
Prefeito de Campinas

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Campinas registra a noite mais fria do ano: 7 graus

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, uma frente fria está estacionada sobre a região

Natan Dias - Agência RAC

Campinas teve a noite mais frio do ano no sábado (11) segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura mínima foi de 7°C durante a noite. Em várias cidades, inclusive na Capital, os termômetros registraram as temperaturas mais baixas do ano.

Neste domingo (12), a mínima foi de 9°C e a tendência é que a máxima chegue a 23°C. De acordo com dados do Inmet, a frente fria estacionada sobre a região começa a ser aquecida, o que eleva as temperaturas mínimas, mas não as máximas.

Porém, na terça-feira (14), o tempo nebuloso e com chuviscos impede que a temperatura mais alta ultrapasse os 22°C. Na quarta-feira as nuvens e chuviscos devem permanecer. Pequenas ondas de frio devem fazer com que a temperatura continue baixa.

Câmara decide sobre impeachment de Hélio nesta segunda

Comissão Processante dará parecer sobre a continuidade ou arquivamento do processo envolvendo o prefeito de Campinas

Agência RAC

A Comissão Processante (CP), instalada na Câmara e que decidirá pelo impeachment do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), dará nesta segunda-feira (13) o parecer sobre a continuidade ou arquivamento do processo.

O anúncio ocorre três dias depois de a Justiça determinar a prisão preventiva da ex-chefe de gabinete e primeira-dama Rosely Nassim Jorge Santos e do vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), além de outros cinco acusados de participar no suposto esquema de fraudes em licitação na Sociedade de Abastecimento de Água e Esgoto S.A (Sanasa).

O novo escândalo é o principal motivador para que o processo de cassação continue. A Câmara também deverá dar o parecer sobre o recurso do vereador de Valdir Terrazan (PSDB) sobre o afastamento de Hélio durante o processo. Se isso acontecer, quem assume o Palácio dos Jequitibás será o presidente da Câmara Pedro Serafim (PDT), já que o vice-prefeito está foragido.

O anúncio da comissão, composta pelos vereadores Rafa Zimbaldi (PP), Sebastião dos Santos (PMDB) e Zé do Gelo (PV), será feito à imprensa, na tarde desta segunda-feira (13), em entrevista coletiva. A decisão é baseada nos argumentos apresentados pela defesa do prefeito, procedimento de praxe no processo.


Afastamento 

A consultoria jurídica da Câmara deve se posicionar sobre o recurso feito por Terrazan para que o prefeito seja afastado durante o andamento da comissão.

Caso essa nova tentativa - a terceira - não dê resultado mais uma vez, ele promete entrar com um mandado de segurança para que a Justiça obrigue o Legislativo campineiro a colocar a questão em sua pauta de votação.


'A única coisa que eu peço é que o requerimento seja votado pelos vereadores. Estamos aqui para representar o povo e não os interesses do governo.'