sábado, 11 de junho de 2011

Caso SANASA - Lista de investigados vai de políticos a empresários

Confira:

Aurélio Cance Jr. (Ex-diretor da Sanasa)
Alfredo Ferreira Antunes (Empresário) 
Augusto Ribeiro Antunes (Empresário) 
Carlos Henrique Pinto (Ex-Secretário de Segurança de Campinas)
Dalton dos Santos Avancini (Empresário – Consultora Camargo Correia)
Demétrio Vilagra (Vice-prefeito de Campinas e ex-presidente da Ceasa)
Emerson Geraldo de Oliveira (Lobista)
Francisco de Lagos (Ex-secretário de Comunicação de Campinas)
Gabriel Ibrahin Gutierrez (Empresário)
Gregório Wanderley Cerveira (Empresário - Hydrax)
Ivan Goretti de Deus (Promotor de Eventos)
João Carlos Gutierrez (Empresário da Gutierrez Empreendimentos e Participacoes Ltda)
João Thomaz Pereira Jr. (Empresário - Hydrax) 
José Carlos Cepera (Empresário - Pluriserv Serviços Técnicos Ltda.)
Luiz Arnaldo Pereira Mayer (Empresário) 
Marcelo Figueiredo (Empresário) 
Maurício de Paulo Manduca (Lobista) 
Pedro Luís Ibrahim Hallack (Empresário - Consultora Camargo Correia) 
Ricardo Chimirri Cândia (ex-diretor de Planejamento da Prefeitura)
Rosely Nassin - primeira-dama (ex-Chefe de Gabinete)
Valdir Carlos Boscato (Empresário - Ex-conselheiro da Sanasa)

PT de Ribeirão quer Palocci para prefeito em 2012

Araripe Castilho para a Folha de São Paulo

Antonio Palocci mal deixou o cargo de ministro da Casa Civil e o diretório do PT em Ribeirão Preto (313 km de SP) já começou a sonhar com a chance de tê-lo, no ano que vem, como candidato a prefeito da cidade, seu berço político.

O presidente do PT ribeirão-pretano, Pedro de Jesus Sampaio, disse nesta quarta-feira (8), um dia após a queda do ministro, que o convite será feito, pessoalmente, "o mais rápido possível".

Segundo Sampaio, Palocci chegou a ser sondado em eleições anteriores, mas recusou o convite com a justificativa de que, por ter alcançado o cenário nacional, o "interesse do todo" pesava mais do que a necessidade do diretório local.

"Palocci dizia que, apesar de gostar muito de Ribeirão, tinha obrigações com o partido como um todo, em esfera nacional, e também com o país", contou Sampaio.

"Agora, com ele [Palocci] fora do governo e sem ocupar nenhum cargo público, vamos retomar essa discussão." Segundo Sampaio, se Palocci aceitar concorrer, a aprovação no partido será unânime.

Concorrer para prefeito poderia soar como decadência para quem era o "homem forte" do governo Dilma, mas o PT de Ribeirão Preto encara essa possibilidade também como a redenção da sigla na cidade.

Isso porque, desde que Palocci se distanciou de Ribeirão, em 2002, o PT só tem diminuído sua participação e influência na cena política local.

Além de perder as duas disputas seguintes para a prefeitura, o partido de Ribeirão, que elegeu cinco vereadores e Palocci prefeito em 2000, se reduziu a três cadeiras na Câmara em 2004 e, em 2008, a apenas uma.

SEM SUBSTITUTO

O ex-ministro foi prefeito em Ribeirão por duas vezes (1993-1996 e 2001-2002) e, mesmo com ele longe da cidade há quase uma década, o PT ainda não conseguiu arrumar um substituto.

"Além de ser um grande quadro político para o Brasil, o Palocci ainda é o maior nome do PT de Ribeirão", diz o presidente do diretório local.

Antes de Palocci sair da Casa Civil, anteontem, devido à crise deflagrada pela multiplicação de seu patrimônio, o PT local trabalhava com outras hipóteses para 2012.

Galeno Amorim, ex-secretário da Cultura na gestão de Palocci e atual presidente da Biblioteca Nacional, e Feres Sabino, candidato derrotado por Dárcy Vera (DEM), apresentaram seus nomes para disputa do ano que vem.

Isso aconteceu, porém, enquanto o partido ainda silenciava sobre as denúncias que pesavam contra Palocci.

A reportagem tentou, mas não conseguiu ouvir Palocci sobre o assunto.

Caso Palocci venha a disputar as eleições no ano que vem, a disputa pelo Executivo pode ser acirrada, já que, além de Dárcy Vera tentar a reeleição, o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, também pode concorrer à Prefeitura de Ribeirão.

Funcionários de Sumaré iniciaram greve nesta quinta


Principal reivindicação dos servidores públicos municipais é a reposição salarial total de 7,76%
Luciana Brunca

Os servidores municipais de Sumaré entram em greve a partir desta quinta-feira (9). No último dia 4 de junho, em uma assembleia que reuniu cerca de mil funcionários, eles rejeitaram a proposta da Prefeitura e decidiram pela paralisação por tempo indeterminado.

A principal reivindicação da categoria é a reposição salarial total de 7,76%. A Prefeitura propôs reposição de 7,76% e mais adiantamento de 4,50%, referente aos dissídios de 2011/2012, totalizando 12,26%.
 
O adiantamento seria dividido em 12 parcelas a partir de janeiro de 2013. “Abrimos mãos de vários outros itens específicos, mas queremos que a reposição seja paga imediatamente”, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré, Araken André Prado Lunardi. Nesta quinta (9), às 7h, uma assembleia em frente a sede do sindicato marca o início da paralisação.