terça-feira, 17 de maio de 2011

Duas viaturas da Polícia Civil são incendiadas em Presidente Alves
O fogo destruiu os veículos que estavam estacionados no pátio da delegacia da cidade

Duas viaturas da Polícia Civil de Presidente Alves, na região de Bauru, foram incendiadas na delegacia da cidade. O fogo começou por volta das nove horas da noite e não havia ninguém no local. O incêndio destruiu os dois veículos que estavam estacionados no pátio. A polícia ainda não identificou suspeitos, mas acredita que o atentado seja uma represália contra apreensões de droga recentes feitas na cidade. Ninguém se feriu.

Professores e funcionários das Etecs e Fatecs fazem protesto

Categoria está em greve desde sexta-feira e reivindica recomposição das perdas salariais
Cerca de 250 alunos, professores e funcionários das escolas técnicas (Etecs) e faculdades de tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo fazem uma manifestação na manhã desta segunda-feira (16), no Largo do Rosário, no Centro de Campinas. Desde sexta-feira (13), a categoria está em greve.
Eles reivindicam a recomposição das perdas salariais, que, segundo o sindicato que representa a categoria, foi de 58,9% para docentes e de 71,69% para os demais funcionários. Além disso, pedem a definição de uma política salarial para a categoria, o aumento no vale alimentação e a implantação de sistema de saúde e segurança no trabalho.
De acordo com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), os manifestantes começaram a se concentrar na Avenida Orosimbo Maia, no entroncamento com a Avenida Brasil, por volta de 8h30. Eles seguiram em carreata pela Avenida Francisco Glicério e se concentraram no Largo do Rosário. Houve lentidão nas vias, mas o trânsito já foi normalizado.
De acordo com a Guarda Municipal, até o momento não houve tumulto.
Negociações
O governado do Estado chegou a anunciar na quinta-feira (12) um reajuste de 11% para os funcionários, mas a categoria considera o valor insuficiente. A proposta de aumento será submetida à Assembleia Legislativa do Estado e deve beneficiar mais de 17 mil funcionários e servidores administrativos da instituição. Segundo a assessoria de comunicação do Centro Paula Souza, a proposta abrange também os inativos.
Com o reajuste, que passa a vigorar a partir de 1º de julho, o salário inicial para jornada de 40 horas passa de R$ 2 mil para R$ 2.220,00 para os professores das Etecs, e de R$ 3,6 mil para R$ 3.996,00 para os docentes das Fatecs. Além do aumento, o governo diz que está previsto para este ano um novo Plano de Cargos e Salários que apresentará uma nova perspectiva de adequação salarial aos funcionários da instituição.

Servidores vão para a Câmara de Campinas

Os servidores de Campinas decidiram manter a greve e também ir para hoje para a Câmara de Vereadores para reforçar o movimento contra a privatização encabeçada por movimentos sociais. Eles vão acompanhar a sessão ordinária das 18h. Desde o envio do projeto de lei que autorizava a Prefeitura de Campinas a fazer parcerias com OSs (Organizações Sociais) para gerir áreas como Educação, Saúde, Cultura e Esportes, foi iniciado um movimento pelo fim das privatizações.

Após pressão, o projeto foi retirado da Câmara pelo Executivo

Professores e funcionários fazem assembleia no Bentão


A greve teve inicio na sexta-feira (13/05) com o propósito de reivindicar melhores condições de trabalho

Professores e funcionários das escolas técnicas (Etecs) e das faculdades de tecnologia (Fatecs) estão reunidos nesta manhã de terça-feira (17/05), em frente ao colégio Bento Quirino em assembléia para resolver quais serão os próximos passos da greve. A informação foi passada pelo professor e coordenador do movimento Paulo Bufalo.

A greve teve inicio na sexta-feira (13/05) com o propósito de reivindicar melhores condições de trabalho, aumento no valor do vale-refeição, dos atuais R$ 4 para R$ 20, além de uma assistência de saúde e segurança no trabalho. A categoria também alerta para as perdas salariais que chegam a 60% para docentes e 70% para os demais trabalhadores.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Em assembleia, servidores decidem manter paralisação

Prefeitura não divulga balanço de serviços prejudicados

Em assembleia, na tarde desta segunda-feira (16), os servidores de Campinas decidiram pela continuidade da greve. Parada desde a sexta-feira (13), a categoria pede reajuste salarial de 15,6%, além de R$ 600 de vale-alimentação e equiparação do piso salarial para os agentes de saúde.

Na primeira reunião, que aconteceu entre os servidores e a prefeitura, na sexta-feira (13), não houve acordo. A administração municipal ofereceu reajuste de 7,33% para o mês de maio e aumento de R$ 428 para R$ 480 no vale-alimentação, mas a categoria rejeitou a proposta em assembleia.

Reflexos

Diferentemente do prometido durante a manhã, a prefeitura não divulgou nenhum balanço oficial sobre a adesão da categoria nem sobre os reflexos nos serviços da cidade no fim da tarde.

Apenas a assessoria do hospital Mário Gatti confirmou que todas as 6 cirurgiras eletivas, que estavam marcadas para a manhã dessa segunda-feira (16) foram canceladas. As cirurgias de urgência e emergência foram mantidas. À tarde o atendimento foi normal, pois não havia cirurgias eletivas marcadas.

Sobre a possibilidade de cancelamento das cirurgias eletivas desta terça-feira (17), a assessoria de imprensa do Mário Gatti disse que não é possível prever os cancelamentos pois isso depende da escala de funcionários e da quantidade dos plantonistas que aderirem à paralisação, assim essa contagem só é feita no início do dia.

Do total de 1.700 funcionários do Mário Gatti, 19 aderiam a greve nesta segunda-feira.