sexta-feira, 25 de março de 2011

Adesivos viram moda, mas podem criar riscos



Tornaram-se comuns os adesivos que representam membros de uma família, colados nas carrocerias dos carros. Neles, estão o pai, a mãe, os filhos e até os animais de estimação, como cachorros, gatos e pássaros. Só que a mania tem um lado perigoso, conforme alerta o Capitão Emerson Massera Ribeiro, da Polícia Militar de São Paulo. “Alguns golpistas usam estratégias para obter informações sobre as pessoas. No golpe do falso seqüestro, por exemplo, o adesivo pode ajudá-lo a convencer a vítima, pois terá idéia de como é a família”, disse.

Um dos que aderiu à moda dos adesivos foi o empresário Rodrigo Lombardi, que tem a sua imagem, da esposa e do filho representadas na traseira de seu Honda Civic. Ao contrário do que diz a recomendação policial, Lombardi não se preocupa com a segurança. “O bandido vai se preocupar mais com o valor do carro que com o adesivo. O que conta é a facilidade na abordagem. O adesivo se tornou tão popular que o criminoso ficaria indeciso”, justifica.

A opinião é endossada pelo publicitário Hercio Ferraro Neto, que tem o colante em seu Renault Clio. “Se o ladrão estiver interessado no veículo ou na pessoa, não será o adesivo que vai influenciar. Ou será que o bandido vai se sensibilizar ao ver que a família é grande, tem cachorro, papagaio e um peixe?”, acredita Ferraro. “Ladrão escolhe a vítima pela oportunidade”, conclui.

A Polícia Militar acredita que o adesivo pode ser mais perigoso também ao ficar à mostra na garagem de uma residência. “Para os crimes por telefone, o acessório denuncia. O mesmo vale para os colantes ‘currículo’ - aqueles que mostram qual faculdade o dono do carro freqüenta, por exemplo -, que contêm informações sobre a vida particular das pessoas”, explicou o Capitão. Há ainda aqueles que citam o nome de crianças, do tipo "Fulano está a bordo".

Por outro lado, quem tem medo de seqüestros tradicionais ou os chamados relâmpagos, a segurança pública tranqüiliza. “Esses tipos de crime são planejados e os adesivos pouco podem acrescentar. No caso do relâmpago, o objetivo é encontrar uma pessoa com dinheiro e cartões bancários. Conhecer a estrutura familiar não vai aumentar ou diminuir o potencial de uma pessoa se tornar vítima”, finaliza.

Polícia prende 2 que levavam drogas e armas do MT para Campinas


Pistolas encontradas eram de uso restrito do Exército

25/03/2011
Globo.com/G1

A Polícia Rodoviária Federal, em uma operação de rotina, apreendeu drogas e armas de uso restrito do Exército brasileiro em um carro no trevo que interliga as rodovias BR-153 e Raposo Tavares, em Ourinhos, no interior de São Paulo. Dois homens, um de 26 anos e outro de 29 anos, foram presos em flagrante nesta quinta (24).
No veículo em que estavam os dois homens foram encontrados 3 kg de pasta base de cocaína, quatro pistolas calibre 9 mm, de uso restrito do Exército, além de celulares e 330 cartuchos de munição. A carga era levada da cidade de Sorriso, em Mato Grosso, para Campinas, a 93 km de São Paulo.
Os dois homens foram encaminhados para a cadeia de Palmital, a 414 km de São Paulo, e vão responder por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de uso restrito. Se condenados, podem pegar de 5 a 15 anos de prisão.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Grupo faz manifestação contra terceirização em Campinas

O Movimento Campinas contra a Privatização, grupo composto por representantes de sindicatos, partidos políticos e associações de bairro que se opõem à possibilidade de concessão de serviços públicos a OSs (Organizações Sociais), diversificou sua forma de atuação e na tarde de ontem fez um protesto em frente ao CS (Centro de Saúde) da Vila União.
Segundo a comissão criada para definir a forma de atuação do movimento, nos próximos dias o grupo vai decidir em que outras unidades do serviço de saúde municipal vai realizar manifestações semelhantes. O protesto de ontem reuniu aproximadamente 80 pessoas e contou ainda com o apoio de representantes de comunidades eclesiais de base da Igreja Católica.
“Esse tipo de atividade dá maior visibilidade ao movimento junto à população das diferentes regiões da cidade e amplia as adesões à nossa luta”, afirmou Ademar José de Oliveira, diretor do Sindicato dos Químicos Unificados e representante indicado pelos moradores da Vila União para compor o CMS (Conselho Municipal de Saúde).

CONTEXTO

O Movimento Campinas contra a Privatização surgiu depois que a prefeitura encaminhou à Câmara um projeto de lei que permitia a concessão de serviços públicos nas áreas de saúde, educação, cultura e esportes para a gestão de OSs. Apesar de o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) ter retirado o projeto de pauta e iniciado a elaboração de uma nova proposta, qualificada por ele como de gestão compartilhada, a mobilização não foi interrompida.
Durante o protesto de ontem os manifestantes carregavam faixas com frases como “Bloco dos que mais precisam: Eu mais preciso de médico, eu mais preciso de dentista, eu mais preciso de auxiliar de enfermagem”.
“Pela quantidade de pessoas que vivem em sua área de abrangência, esse centro de saúde deveria ter cerca de 90 profissionais e hoje apenas 31 atuam no local. Atualmente trabalham no CS da Vila União três médicos, quando o número adequado seria de 12”, destacou Oliveira.
A Secretaria de Saúde de Campinas admitiu o problema e informou que tentará encaminhar para o local alguns dos 33 médicos já concursados e que serão chamados a assumirem seus postos na próxima semana.

Integrantes do MTST fazem protesto em Sumaré

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) bloquearam o trânsito na altura do km 107 da rodovia Anhanguera

23/03/2011
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) bloquearam o trânsito em ruas próximas ao acesso para a rodovia Anhanguera, em Sumaré, na manhã desta quarta-feira (23/03). Segundo os manifestantes, o objetivo do protesto é pressionar a prefeitura da cidade para que cumpra o acordo feito há mais de um ano para o início da construção de casas para abrigar as famílias.

Segundo informações passadas por integrantes do movimento, no dia 25 de fevereiro ocorreu uma reunião com o secretário de habitação de Sumaré, Jesuel Pereira, e na ocasião foi dito que o processo estaria 'estagnado'.

De acordo com a assessoria de imprensa da Autoban, concessionária que administra a Anhanguera, a maninifestação, até às 8h40, não comprometia o trânsito na rodovia.

terça-feira, 22 de março de 2011

Sindpd confiante nas negociações desta terça

Os debates sobre a greve dos trabalhadores da área de TI em São Paulo chegam a mais um marco nesta terça-feira, 22.
Na data, Ministério Público do Trabalho de São Paulo, representantes dos trabalhadores (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo, Sindpd) e o sindicato patronal (Seprosp) se reunião em nova audiência numa tentativa de conciliação. A audiência foi sugerida em reunião na última sexta-feira, 18.
No encontro dessa terça, informações como desempenho do setor, elementos para inserção de vale alimentação e dados para regra genérica do PRL para os trabalhadores de TI serão apresentadas.
“O Ministério Público concorda com a nossa luta e a nossa solicitação”, opina o presidente do Sindpd, Antonio Neto.
Até lá, o estado de greve fica em suspensão.
“Responsavelmente, vamos interromper qualquer paralisação, à pedido do Ministério Público”, diz Neto em vídeo (assista ao pronunciamento no final da matéria).
Em fevereiro, o Sindpd divulgou uma ameaça de “apagão da tecnologia” no estado de São Paulo e no país.
A categoria reivindica 11,9% de aumento salarial linear, plano de Participação em Lucros e Resultados (PLR), auxílio-refeição de R$ 15/dia e ampliação de pisos. A proposta patronal não passou de 6,47% de reajuste, o que o Sindppd alega que apenas repõe a inflação.
Os patrões também e refutou todas as demais exigências.
“Se não houver acordo adequado para os trabalhadores, coerente com o faturamento das empresas do setor, nós seremos obrigados a fazer o primeiro apagão da tecnologia do estado de São Paulo e do Brasil”, afirmou Neto, no mês passado.
Apesar do tom mais ameno adotado após a reunião, a mobilização ainda é pregada pelo dirigente sindical.
“Espalhe nossas decisões pelo Twitter e pelo Facebook, mostre a nossa força e a nossa união”, concluiu Neto.