segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Polícia Civil realiza vistoria na Draco


Rio - O corregedor interno da Polícia Civil, Gilson Emiliano Soares, chegou à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) no início da manhã desta segunda-feira. Ele participa de uma varredura na unidade ao lado de outros agentes, um dia após o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, ter determinado o fechamento da delegacia após receber denúncias de que policiais teriam participado de procedimentos ilícitos e arquivado alguns inquéritos sob o pretexto de receber alguma vantagem econômica.
Soares afirmou ainda que Turnowski foi avisado de que os policiais lotados naquela unidade teriam arquivado os inquéritos ligados a empresários e também a prefeituras. Na varredura dessta manhã, os agentes buscam documentos, computadores, arquivos e boletins de ocorrências que poderiam comprovar alguma irregularidade.

O delegado Cláudio Ferraz, chefe da Draco, também participa da vistoria. Sob seu comando, a delegacia foi responsável pela prisão de mais de 700 milicianos, em sua maioria, policiais civis e militares. Ele é homem de confiança do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame e, esta semana, será nomeado diretor da Contra-Inteligência da Secretaria.

De acordo com Turnowski, o fechamento da Draco foi determinado por ele, que antes comunicou a decisão ao secretário Beltrame.

A ação é um desdobramento da Operação Guilhotina, desencadeada na última sexta-feira e que já prendeu 38 dos 45 procurados - inclusive policiais civis e militares.

Vigilantes do Poupatempo param por falta de pagamento

Sindicado diz que serviço é tercerizado e até agora a segunda parcela do 13% não foi paga

14/02/2011
Os funcionários da empresa GSV Segurança e Vigilância que trabalham no prédio do Poupatempo da Avenida Francisco Glicério, Centro de Campinas, paralisaram os trabalhos na manhá desta segunda-feira (14/02) em protesto contra o atraso no pagamento de salário e outras irregularidades na folha de pagamento. O serviço de segurança é licitado pelo governo do Estado.
Os funcionários reclamam do atraso no pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, descumprimento de acordo para aumento do valor do vale-refeição e falta de pagamento de folga-trabalhada. Eles ainda acusam a empresa de não recolher devidamente o Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e cobrar 2% a mais no imposto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Nós não sabemos se estão recolhendo o INSS ou não. Ainda há funcionários que já possuem o tempo de contribuição para se aposentar, mas a empresa não fez o recolhimento correto”, disse Pedro João Barbosa diretor do Sindicato dos Vigilantes de Campinas (Sindivigilância).
Os vigilantes decidiram retornar ao trabalho depois de acordo com a empresa. Os salários atrasados devem ser pagos até a próxima sexta-feira (18/02). As irregularidade também deverão ser sanadas. Caso a GSV Segurança não cumpra, os vigilantes prometem iniciar uma paralisação por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (21/02). Nenhum representante da empresa foi encontrado até momento para comentar o assunto. Nenhum serviço do Poupatempo foi afetado.

Chefe da Guarda Municipal é detido por furtar construção

Ele atuava como segurança do local
14/02/2011

O chefe da Guarda Civil de Cajuru, Adilson Lunardelo de Sousa, foi preso em flagrante por furtar material de uma construção da qual fazia a segurança, em Bonfim Paulista.
Segundo o boletim de ocorrência, funcionários da construtora surpreenderam Sousa pegando o material e na carroceria da uma caminhonete Pampa foram encontradas sete armações de ferro para vigas.
Sousa era guarda municipal desde 1994 e há três anos atuava como comandante. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto.

Sindicatos prometem manifestação na Câmara hoje (14)


Casa irá votar o Projeto de Lei 29/2011, que pretende privatizar o serviço público no município

14/02/2011
Sindicatos, movimentos populares, entidades de classe e associações de moradores de Campinas pretendem fazer uma manifestação na noite de hoje (14/02), em frente à Câmara Municipal, contra o Projeto de Lei 29/2011 que pretende privatizar os serviços públicos de saúde, educação, cultura, esporte e lazer da cidade.

Caso o projeto seja aprovado, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas pretende entrar na Justiça e organizar uma greve, já que os funcionários de carreira (concursados) seriam gradativamente extintos e substituídos pelos contratados de empresas privadas.

O projeto foi elaborado pela Administração do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e, devido à pressão popular, poderá ser alterado. O objetivo da prefeitura seria melhorar a prestação de serviços à comunidade, através de parcerias que aumentassem a capacidade de atendimento da população.

Entretanto, de acordo com o Sindicato, ao invés de melhorar, a lei pioraria a prestação de serviços municipais, citando, como exemplo, o atendimento do Hospital Ouro Verde.