quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PM acompanha reintegração de posse de área ocupada por 73 famílias

Pelo menos 120 policiais cumprem mandato judicial na manhã desta quarta
17/11/2010

Equipes da Polícia Militar de Cosmópolis e de Paulínia acompanham desde o começo da manhã desta quarta-feira (17) a reintegração de posse na área da antiga granja Coavi, no limite entre as duas cidades. Setenta e três famílias vivem no local, e 68 devem deixar o terreno. No total, são 300 pessoas. Somente cinco famílias de ex-funcionários da antiga granja poderão ficar. Mais de 120 policiais participam da operação
Segundo moradores, a luz foi cortada logo no começo da manhã. As casas e barracões que existem na área da antiga granja devem ser demolidos entre esta quarta e quinta-feira (18) para evitar novas invasões.
A Prefeitura de Cosmópolis disponibilizou um galpão por dez dias para que as famílias guardem os pertences. Para as pessoas que ainda não tem local para ficar, não há uma solução. A Administração municipal informou que não tem estrutura para receber todas as famílias porque já sofre com déficit habitacional, mas se comprometeu a fazer o cadastro em programas de habitação da cidade.
A Prefeitura de Paulínia disse que está cumprindo o acordo feito com a Justiça, mas que também não tem solução para o destino das famílias.
O advogado dos funcionários da antiga granja informou que as cinco famílias que permanecem no local só devem sair quando a área for negociada.
Entenda o caso
A área fica no limite entre Paulínia e Cosmópolis e pertencia a uma antiga granja. Desde o fechamento, o local passou a servir de moraria para várias famílias. Porém, funcionários da antiga granja receberam o terreno como pagamento de dívidas trabalhistas e, por isso, precisam que os invasores saiam para que a área possa ser vendida.

Funcionários da Justiça do Trabalho entram em greve

Categoria pede inclusão no plano de cargos e salários no orçamento de 2011
17/11/2010

Os funcionários da Justiça do Trabalho da 15ª Região começam nesta quarta-feira (17) uma paralisação por tempo indeterminado. A partir do meio-dia, os servidores vão se reunir em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul). A categoria pede inclusão dos funcionários no plano de cargos e salários do governo no orçamento de 2011.

"Operação Deserto" da Polícia Federal prende 4 em Campinas

Organização é especializada no tráfico internacional de drogas
17/11/2010
A Polícia Federal prendeu quatro pessoas (três homens e uma mulher) em Campinas durante operação em quatro estados na manhã desta quarta-feira (17). A Operação "Deserto" desmontou uma organização criminosa formada por brasileiros, colombianos, bolivianos e europeus, baseada na capital de São Paulo, especializada no tráfico internacional de entorpecentes. Ainda não há mais informações sobre o envolvimento das pessoas presas de Campinas no caso, somente que todos eram autônomos e moravam no bairro Taquaral.
Após um ano e meio de investigações, que contou com a participação de países da América do Sul e Europa, a PF cumpriu 50 mandados de prisão temporária, com prazo inicial de 30 dias, e mais 38 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Durante o período investigativo de 18 meses, foram presas 21 pessoas em flagrante e apreendidos 33 veículos, 2,355 toneladas de cocaína, grande quantidade de produtos químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração de drogas, armas e munições, incluindo armamento bélico (dez granadas anti-tanque), uma aeronave avaliada em R$ 250 mil e cerca de R$ 500 mil.
A atividade da organização criminosa envolvia desde a internação no Brasil da cocaína proveniente da Bolívia até sua remessa para a Europa e África, e contava, ainda, com a distribuição em menor escala da droga no mercado interno do tráfico.
A Polícia Federal identificou a existência de quatro células que, de maneira permanente e coordenada, articulavam-se na tentativa de garantir o sucesso das atividades. A primeira célula é formada pelos fornecedores da cocaína na Bolívia, local de armazenamento até que houvesse a remessa para o Brasil. Dois irmãos colombianos residentes em Santa Cruz de La Sierra atuavam intensamente nessa fase.
A segunda célula é constituída pelos compradores da droga, traficantes brasileiros e estrangeiros, com atuação concentrada nos grandes centros, especialmente na cidade de São Paulo.
A terceira célula coordenava os negócios do grupo no Brasil e tinha como gerente o investigado que, sob o pretexto de atuar como advogado e assessor parlamentar na região de São José do Rio Preto, funcionava, na verdade, como homem de confiança dos irmãos colombianos que chefiam o grupo.
A quarta e última célula é integrada pelos intermediários, uma rede de colaboradores, componentes da engrenagem necessária para que o ciclo do narcotráfico internacional pudesse ser completado, o que envolvia o transporte aéreo e terrestre da cocaína e a guarda do entorpecente antes da entrega a compradores.
Os presos serão indiciados, de acordo com suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga, associação para o tráfico, financiamento do crime de tráfico e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Polícia apreende drogas e armas na região Centro-Oeste Paulista

Em um dos casos, houve perseguição e o bandido fugiu deixando pra trás 100 kg de maconha
Em Ipaussu, a polícia apreendeu 100 kg de maconha após uma perseguição que começou na rodovia Raposo Tavares. O motorista de um carro desobedeceu a ordem de parada das autoridades. Para escapar, o suspeito entrou em uma estrada de terra e fugiu a pé por um matagal, deixando para trás o veículo carregado com a droga. Buscas foram feitas na área, mas o bandido não foi localizado.
Em Maracaí, outra perseguição levou a polícia até uma casa que servia como depósito de armas e munições. Ivan Batista Cardoso, de 28 anos, e Reinaldo Chianse, de 22 anos, foram presos em flagrante após serem perseguidos pelo roubo de uma moto. Na casa de um deles foram encontrados quatro revólveres, duas espingardas e três carabinas com mira telescópica.
Um delas possuía até um sistema de mira a laser. No local também foi apreendida uma grande quantidade de munição, pólvora e chumbo, além uma máquina usada para fabricar projéteis. Os dois homens foram encaminhados para a cadeia de palmital e vão responder por roubo e porte ilegal de armas e munições.

Funcionários da Construtami fazem greve para pressionar por pagamentos


Funcionários fizeram piquete na porta da empresa
Os 52 funcionários da Construtami, empresa terceirizada da Sabesp responsável pela realização dos serviços como ligação das redes de água e esgoto, prolongamento de ambas as redes e religação de água decretaram greve por tempo indeterminado em protesto contra o atraso no pagamento de horas extras, prêmios, insalubridade, cestas básicas e até salários. Os trabalhadores dizem que só voltam ao trabalho quando a situação for resolvida e alegam que por conta da greve os serviços de ligação de rede de água e esgoto e religação de água vão ficar parados nas cidades de Embu, Embu-Guaçu e Itapecerica da Serra.

Os trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo denunciam que a empresa está descumprindo totalmente as leis trabalhistas, já que demitiu funcionários sem pagar rescisões, está retendo documentação e ameaçando demitir em massa os funcionários grevistas.

“Estamos sendo tratados como funcionários pela empresa. Trabalhamos direto sábado e domingos sem receber nada por isso”, denunciou um grevista em tom de revolta.

Um outro disse que a população das três cidades atendidas pela empresa já estão sentindo o acúmulo do serviço. Ele avisa que a situação vai se agravar já que os trabalhos só serão retomados após a empresa regularizar os pagamentos.

“A empresa não quer negociar com a gente. Somos pais de família e não podemos aceitar trabalhar de graça”, reclamou outro grevista.

Nesta sexta-feira eles fizeram passeata nas imediações da empresa e no final organizaram um piquete com direito até a churrasco na porta da empresa. Do lado de dentro os diretores se recusaram a conversar com os funcionários e o sindicato da categoria e agiam como se nada estivesse acontecendo, aumentando ainda mais a indignação dos grevistas.

A assessora de massa do Sindicato, Raída Alves Ferreira, afirmou que a entidade esteve na empresa e constatou as irregularidades anunciadas pelos funcionários. Ela disse que o sindicato está apoiando o movimento e adotando as medidas cabíveis para que a Construtami venha a cumprir com suas obrigações trabalhistas.

“A Sabesp está fazendo os repasses devidos para a empresa. Mas, a Construtami não está honrando as suas obrigações com os funcionários”, revelou.

O engenheiro Amauri recebeu a nossa reportagem na empresa e disse que não estava autorizado a dar entrevistas sobre o assunto.
A Construtami não quis se pronunciar a respeito a Sabesp que está tomando todas as providências para que a população continue a ser plenamente atendida em suas necessidades. Para tanto está providenciando o remanejamento de suas equipes operacionais para que nenhuma solicitação, em qualquer das áreas citadas no corpo da reclamação, deixe de ser atendida.

A Sabesp declarou que se houver necessidade, tomará medidas legais para que a situação seja normalizada, seguindo as cláusulas contratuais vigentes e garantiu que cumpre rigorosamente em dia os prazos de pagamento estipulados no contrato.
Sandra Pereira 15/11/2010 -