sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Paralisação dos bancários fecha 112 agências na RMC


Segundo um balanço parcial do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, 112 das 649 agências estão paradas

30/09/2010

Luciana Brunca

Na quarta, 99 agências bancárias não abriram e nesta quinta ampliou para 112
(Foto: Dominique Torquato
A paralisação dos bancários de Campinas e região entra no segundo dia nesta quinta-feira (30/09). Segundo um balanço parcial do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, até o meio dia desta quinta (30), 112 das 649 agências estavam paradas, somando 3.050 funcionários. No balanço desta quarta-feira, o sindicato informou que 99 bancos não funcionaram.

A categoria pede reajuste salarial de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil, aumento do piso da categoria de R$ 1.070 para R$ 2.150, vale-alimentação e vale-refeição, além de melhorias nas condições de trabalho.

De acordo com a categoria, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reposição salarial de 4,29%. A entidade informou que tomará medidas legais cabíveis para garantir o funcionamento das agências. A Fenaban disse ainda que está disposta a discutir reajuste real dos salários e demais benefícios da convenção coletiva, inclusive a PLR, mas não pode aceitar um índice 'exagerado' como o pleiteado pelos sindicatos

Greve dos bancários tem 25% de adesão no País


No segundo dia da greve dos bancários, 24,7% das agências do País (4.895) não abriram as portas

01/10/2010

Agência Estado

No segundo dia da greve dos bancários, 24,7% das agências do País (4.895 de um total de 19,8 mil) não abriram as portas, segundo informou nesta sexta (01/10) a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A quantidade de unidades que aderiram à greve nesta quinta (30) é 26% maior que no primeiro dia de paralisação, quando 3.864 agências não trabalharam. Além das agências, a maior parte dos centros administrativos não está operando. A Contraf-CUT, no entanto, não sabe dizer quantos estão parados.

Os bancários cruzaram os braços com o intuito de conseguir reajuste salarial de 11%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no entanto, oferece como reajuste a reposição da inflação - ou seja, 4,29%. Magnus Ribas Apostólico, diretor da Fenaban, afirma que os banqueiros estão dispostos a negociar e garante que o sindicato dos bancários não quer conversar. “Eles só falam: 11%, 11%, 11%. Esse reajuste não vai ocorrer”, diz.

Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, diz o contrário. “Os banqueiros não querem negociar. Eles têm os maiores lucros do País e oferecem a reposição da inflação? Isso nós não queremos.” Para pressionar a Fenaban, os bancários fizeram uma passeata ontem no fim da tarde no centro de São Paulo.

A Fenaban diz que está preocupada com a continuidade da greve amanhã, dia de pagamento das aposentadorias. Juvandia retruca: “Se os banqueiros estivessem preocupados, negociariam um reajuste coerente”. A recomendação para os aposentados é sacar os recursos no caixa eletrônico ou procurar uma agência aberta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Assaltantes e seguranças do vice-prefeito trocam tiros


Assaltantes trocaram tiros com GMs que fazem a segurança de Demétrio Vilagra (PT), durante roubo em Campinas

30/09/2010

Adriana Giachini
Da Agência Anhangüera

Três homens tentaram roubar o carro que fazia a escolta do vice-prefeito de Campinas Demétrio Vilagra (PT), na manhã desta quinta-feira (30/09).
Houve troca de tiros entre guardas municipais e bandidos, em frente ao Sindicato dos Petroleiros, na rua Cônego Manoel Garcia, no Jardim Chapadão. Por uma fração de segundos, Vilagra não ficou no meio do tiroteiro. 'Quando eu saia do sindicato, um pedreiro que trabalhava próximo gritou para eu ficar onde estava porque acontecia um assalto', contou o vice-prefeito.
A tentativa de assalto ocorreu por volta das 9h. Segundo vizinhos, um dos bandidos teria sido atingido no braço. Os GMs não ficaram feridos e o trio de assaltantes conseguiu fugir em um Palio branco, com placas de Osasco.
A Guarda Municipal de Campinas está monitorando durante todo o dia hospitais e prontos socorros da cidade, mas até o final da tarde o assaltante ferido não deu entrada em nenhum deles. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial.
De acordo o vice-prefeito, ele desceu de seu carro e entrou no Sindicato, apenas para deixar um documento. Do lado de fora, o veículo da escolta, um gol branco, locado pela Administração, foi rendido pelos bandidos ao fazer o retorno no final da rua.
Dois homens armados, exigiram que os dois GMs, que estavam à paisana, deixassem veículo. 'Mas no momento em que o motorista saiu do carro, os bandidos perceberam que os guardas estavam armados. Um deles disse que iria atirar para matar porque eram policiais. Neste momento, começou a troca de tiros', contou Demétrio. Um dos bandidos conseguiu levar a arma do GM que dirigia o veículo.
Passado o susto, o vice-prefeito de Campinas considerou o episódio como 'possível de acontecer em grandes centros urbanos, como Campinas' e descartou qualquer chance de um atentado pessoal. 'Eles foram direto no carro da escolta e provavélmente nem sabiam da minha presença. No meu entendido, foi uma tentativa de roubo e nada mais', avaliou Demétrio que, entretanto, reforçou a necessidade de andar com escolta. 'A escolta é importante pelo cargo que ocupo. A gente sabe que, sendo uma grande cidade, tudo é possível'.

GM ganha porte de arma fora do horário de serviço


Guardas de Campinas recebem permissão da Polícia Federal para porte fora do trabalho e em outros estados

Luciana Felix
Agência Anhangüera de Notícias

Um grupo de 150 guardas municipais de Campinas poderá usar armas de fogo particulares fora de serviço. O porte de uso próprio, autorizado pela Polícia Federal (PF), era esperado há mais de dois anos pela corporação. A GM só possuía o porte funcional — quando o guarda é autorizado a usar apenas a arma da corporação fora do horário de trabalho e proibido de deixar o município onde atua com ela sem justificativa. O novo porte não tem restrição de uso e vale até para outros estados. Ele, porém, é concedido somente para as armas do mesmo calibre usado pela GM: revólveres 32, 38 e pistola ponto 380. O agente também está autorizado a utilizar o armamento durante o horário de trabalho. Novos pedidos já foram feitos pela corporação, que hoje tem 620 agentes na cidade.

“Conseguimos o porte para os 150 e logo mais agentes da corporação receberão. Os GMs que adquirirem armas podem solicitar que faremos o pedido do porte”, disse o coordenador de comunicação da Secretaria de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Marco Aurélio Sotto. Segundo ele, os guardas também podem utilizar as armas particulares durante o período de trabalho. “Não vejo problema, muito pelo contrário”, afirmou.

A autorização é resultado de um processo iniciado em 2006 com um convênio firmado entre a Prefeitura de Campinas e a Superintendência do Departamento da PF. “Primeiro, conseguimos o porte funcional para todos. Agora, conseguimos os primeiros porte particulares”, disse Sotto, que lembrou que o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, concede aos integrantes das GMs das capitais dos estados e dos municípios com mais de 500 mil habitantes o direito de portar armas de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva instituição.

O coordenador explicou que as exigências da PF para a concessão do porte é a existência de uma corregedoria da guarda, exames psicológicos de dois em dois anos nos agentes e 80 horas anuais de treinamento de tiro. O preparo de guardas municipais para a utilização de armas de fogo foi questionada há três meses, quando um GM matou um passageiro ao dar um tiro acidental dentro de um ônibus no Centro de Campinas. O agente lutava com um ladrão no coletivo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Polícia Rodoviária encontra 730kg de maconha dentro de mini-furgão

Excesso de peso do veículo levantou suspeita dos policiais

Um furgão com 730 quilos de maconha foi apreendido, na tarde desta segunda-feira (27) pela Polícia Rodoviária de Campinas. A droga estava dentro de uma Fiorino. A polícia começou a perseguição na Rodovia dos Bandeirantes. O motorista entrou na cidade, abandonou o veículo e fugiu, mas foi preso no Distrito Industrial. A droga estava dividida em 14 tabletes, com mais de 50 kg cada.

"O que chamou a atenção dos policiais foi o sobrepeso do veículo. Quando foi solicitado que entregasse a documentação, ele fugiu" explica o Tenente Vladimir Ribeiro
Marcos Venilson Silva Bahia, de 20 anos, não andou mais do que 10 quilômetros. Ele foi preso após bater o veículo. Ele contou que iria deixar o carro com a chave dentro, em um local do Distrito Industrial. Lá, uma outra pessoa pegaria o carro e continuaria o transporte. Bahia disse que não sabia o destino final da maconha e que receberia R$ 1 mil pelo transporte. Ele havia pego a droga em Itatiba.

Quadrilha assalta base da Polícia Rodoviária na Anhanguera

Soldado que estava de plantão foi feito refém e liberado em um matagal

A base da Polícia Rodoviária de Limeira na Rodovia Anhanguera foi assaltada na noite de segunda-feira (27). Cinco homens armados invadiram o local onde havia um soldado de plantão. Os bandidos roubaram a arma , colete e algemas do policial.Eles ainda fizeram o soldado refém, que depois foi deixado em um matagal próximo à base. Até o momento, ninguém foi preso.

Polícia Rodoviária acha 600 quilos de maconha

Os rodoviários prenderam o motorista do Fiorino onde a droga era levada; flagrante foi na Dise de Campinas
Luciana Felix
Agência Anhangüera de Notícias

A Polícia Militar Rodoviária (PMR) encontrou cerca de 600 quilos de maconha dentro do baú de um veículo - Fiorino - que passava pela Rodovia dos Bandeirantes, na altura do km 77, próximo ao Parque Hopi Hari, em Louveira. A apreensão aconteceu na tarde de segunda-feira (26/09). O motorista Marcos Venilson Ferreira Silva Bahia, de 20 anos, foi preso acusado de tráfico de drogas. A autuação aconteceu na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas.
Ele afirmou que receberia R$ 1 mil para transportar o entorpecente de Atibaia até Campinas. A apreensão deste tipo de droga é a maior do ano na região. O valor da droga apreendida segundo a polícia é de R$ 280 mil. Em julho a PMR encontrou meia tonelada de maconha escondida em um Honda Civic na Rodovia Anhanguera, em Campinas.

A prisão de ontem ocorreu quando os policiais desconfiaram do veículo que passava pela via com sobrepeso. Pediram para o motorista parar e entregar os documentos. Após dar a carteira de motorista aos policiais Bahia fugiu com o veículo. Ele seguiu até a Rodovia Santos Dumont e entrou no Distrito Industrial. Nove viaturas da PMR perseguiram o acusado até ele bater a frente do carro em um muro de uma empresa. Bahia ainda correu por 300 metros e tentou se esconder em um matagal no bairro. Acabou preso em seguida.

O acusado foi encaminhado para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) onde contou que pegou o veículo em um posto de combustível em Atibaia e deveria deixar a Fiorino em um posto do Distrito Industrial. 'Ele disse que fez a negociação com um amigo do primo e por telefone. Ainda não deu nomes, mas conseguiremos algo com a placa do veículo que supostamente foi alugado' , explicou o tenente da PMR Vladimir Ribeiro.

O tenente afirmou que as rodovias que cortam Campinas acabam sendo rota de traficantes que transportam a droga para o interior do País. 'Acredito que essa droga tenha vindo do Mato Grosso ou até mesmo de Minas Gerais. E iria abastecer bairros de Campinas. E cidades da região’ usado foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas, no bairro São Bernardo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Negociações com BB e Caixa não avançam e bancários preparam greve


A Caixa manteve a posição intransigente das últimas reuniões e não apresentou nenhuma novidade na negociação.

As negociações do Comando Nacional dos Bancários com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal realizadas nesta quinta-feira, dia 23, em São Paulo, não trouxeram boas notícias para os trabalhadores. Nenhum dos dois bancos federais apresentou avanços em suas propostas para as pautas específicas da Campanha Nacional 2010. Desta forma, o Comando Nacional orientou os trabalhadores a participarem das assembléias dos sindicatos na próxima terça-feira, dia 28, para decretarem greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira, dia 29, em todo país

A Caixa manteve a posição intransigente das últimas reuniões e não apresentou nenhuma novidade na negociação. O banco apresentou um documento, afirmando que irá cumprir os itens econômicos da Fenaban e propondo a renovação de algumas cláusulas do atual acordo coletivo.

Os trabalhadores manifestaram sua decepção com a proposta, considerada muito aquém da expectativa dos empregados, e cobraram avanços em pontos valorização do piso, que também está na mesa com a Fenaban, isonomia (licença-prêmio e anuênio), pontos relativos ao PFG (como o fim da discriminação aos empregados que optaram por permanecer no REG/Replan não saldado), efetivação do processo de promoção por mérito do ano passado e o ticket dos aposentados (veja mais aqui).

A reunião com o Banco do Brasil foi ainda pior. O banco se recusou a apresentar proposta para as principais reivindicações específicas dos funcionários da empresa e o Comando Nacional suspendeu a terceira rodada de negociações.

Os trabalhadores reafirmaram suas reivindicações de Plano de Carreira, Cargos e Salários digno, com piso de R$ R$ 2.157,88, abertura de novos postos de trabalho e jornada de seis horas para todos, entre outros pontos (veja mais aqui).

"Os bancos públicos estão mantendo a mesma postura intransigente da Fenaban. Eles têm peso na mesa de negociações e precisam apresentar propostas tanto na mesa geral como nas específicas que valorizem os bancários. Vamos fazer uma greve ainda mais forte do que as dos anos anteriores para acabar com a intransigência e o desrespeito, a fim de arrancar das empresas a valorização que os trabalhadores merecem", diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando.

Greve no Trabalho é suspensa no Estado

O ATENDIMENTO NAS DELEGACIAS REGIONAIS DO TRABALHO VOLTA NA QUARTA. SERVIDOR VAI CONTINUAR NEGOCIANDO PLANO DE CARREIRAS
Carol Rocha e Bernardo Moura
do Agora
Os servidores do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) em São Paulo decidiram ontem, após assembléia, encerrar a greve que já durava mais de cinco meses.
Segundo André William, que faz parte do comando nacional de greve, o atendimento ao público será normalizado a partir de quarta-feira. Na terça, os servidores devem fazer um balanço dos pedidos que ficaram represados.
Principais reivindicações da categoria, a criação de um plano de carreiras e o reajuste salarial continua em negociação com o Ministério do Planejamento.
Durante a greve, o atendimento nas delegacias do trabalho foi reduzido pela metade. A obrigação para os servidores manterem ao menos 50% dos funcionários trabalhando veio do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ainda assim, quem precisou de um serviço do MTE teve que disputar senhas na madrugada e enfrentar longas filas.
Antes da paralisação, a delegacia da capital atendia, por dia, cerca de 200 pedidos de seguro-desemprego e realizava 50 emissões de carteira de trabalho para estrangeiros.
Na última quarta-feira, o STJ decidiu que a greve dos servidores do ministério é legal, mas determinou que os funcionários compensem as horas não trabalhadas que foram pagas pelo governo.
Segundo o sindicato, na semana que vem deve haver uma reunião entre os servidores e o MTE para decidir como os dias parados serão compensados. O ministério não comentou.