sábado, 4 de setembro de 2010

CIDADE JUDICIÁRIA VOLTA A FUNCIONAR APÓS FERIADO


Um dia após fim da greve de 127 dias, poucas pessoas retomaram suas atividades no Fórum

03/09/2010

No primeiro dia depois do encerramento oficial da greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) poucos funcionários retornaram às secretarias judiciais. O acordo homologado entre os servidores e o TJ estabelece que os trabalhadores do Interior retornem ainda nesta sexta-feira (3/9), mas a expectativa é que com o feriado prolongado a maioria só volte a trabalhar quarta-feira.

Atualmente, segundo estimativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cerca de 85% dos 630 mil processos que correm em Campinas estão com o andamento comprometido. A expectativa dos advogados é que, mesmo com o retorno dos servidores, muito tempo será necessário para colocar os serviços em dia.
Para o advogado Marcos Cavalcante Lopes e Silva, falta também infraestrutura adequada para os funcionários trabalharem, o que dificultará a reorganização das atividades.

“Falta até prateleira para poderem colocar os processos. Os computadores são antigos e o número de funcionários é insuficiente. Eles terão que se esforçar muito, mas mesmo assim leva tempo para colocarem a casa em ordem”, disse.

A opinião é a mesma do advogado Antônio Luiz Silva. Após ter procurado a 6ª e a 9ª varas cíveis, o advogado afirma que tem se dirigido às secretarias para acompanhar o andamento das ações, mas que a movimentação dos processos são as mesmas de meses atrás. “O último andamento do processo é o mesmo do mês de abril. Venho ver se mudou alguma coisa só por desencargo de consciência. Questionei sobre um documento que ingressei junto ao processo em julho e me disseram que ainda estavam movimentando os de março”, disse.

Na tarde de ontem, uma assembleia entre a diretoria das associações de servidores que representam a categoria reuniu os funcionários para prestar os esclarecimentos sobre os motivos que levaram a categoria a aceitar o acordo. Segundo a presidente da Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris), Mara Cristina Munhoz, a greve “foi uma quebra de braço que os servidores suportaram ao máximo”.

As associações alertaram os funcionários que a categoria continua em estado de greve e que acompanharão os desdobramentos do acordo homologado com o TJ, que estabeleceu 4,77% de reposição inflacionária em janeiro de 2011 e os restantes do 20,16% pedidos pela categoria, condicionada a aprovação do orçamento pela Assembleia Legislativa.

Na 10ª Vara Cível, onde existem 12,6 mil processos prejudicados, o chefe do setor, Carlos Oliveira, informou que os funcionários retornarão hoje ao trabalho.

Paralisação dos petroleiros segue forte nas principais unidades operacionais da Petrobrás e Transpetro


Nas últimas reuniões da FUP e sindicatos com a Petrobrás, a empresa insistiu em discriminar seus trabalhadores com uma proposta econômica que não atende as reivindicações da categoria e ainda privilegia os salários mais altos em detrimento dos que recebem menos. Além de ter ignorado as cobranças dos petroleiros sobre condições de trabalho e segurança, principalmente, no que diz respeito aos terceirizados.

Portanto, mais uma vez, a categoria petroleira resolveu se unir e pressionar a a Petrobrás, através de um dos direitos legítimos dos trabalhadores, que é a mobilização!

De acordo com o indicativo do Conselho Deliberativo da FUP, os trabalhadores aprovaram a realização de uma paralisação nacional, que começou na madrugada desta sexta-feira, 03, nas princiais unidades operacionais e administrativas da Petrobrás e Transpetro.

A paralisação está tendo adesão de mais de 80% dos trabalhadores nas bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP/CUT) e prosseguirá ao longo do dia nas refinarias, plataformas, campos de produção terrestre, terminais de distribuição e unidades administrativas. Os trabalhadores interromperam as principais operações, mantendo apenas as atividades essenciais para a manutenção e segurança dos equipamentos. A FUP esclarece que esta é uma paralisação de advertência, que não afetará o abastecimento da população.

Estão parados os trabalhadores das refinarias de Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Mauá (Recap), Betim (Regap), Manaus (Reman) e Paraná – (Repar) e Usina de Xisto (SIX).

Nos terminais, a paralisação teve adesão dos trabalhadores de Cabiunas (Macaé), Campos Elíseos (Duque de Caxias), Suape (Pernambuco), Manaus e Coari (Amazonas), São Caetano e Barueri (São Paulo). Em Santa Catarina, os trabalhadores estão mobilizados nos terminais de Itajaí, Ibiguaçu, Guaramirim, São Francisco do Sul e na Estação Intermediária de Itararé. No Paraná, os petroleiros do terminal de Paranaguá também somaram-se ao movimento.

Nas unidades de produção terrestre da Petrobras, estão parados os trabalhadores próprios e terceirizados de Taquipe, Miranga, Santiago, Borba Nordeste, Araçás e Buracica (Bahia); Mossoró, Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Pólo de Guamaré (Rio Grande do Norte), além de toda a área operacional de São Mateus e Linhares, no Espírito Santo.

Na Bacia de Campos, os petroleiros interromperam as atividades em 30 plataformas. O mesmo acontece no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo, onde os trabalhadores das plataformas também aderiram à paralisação. Os trabalhadores suspenderam a emissão de Permissões de Trabalho e só estão executando as atividades relacionadas à segurança, manutenção e habitabilidade das plataformas.

Nas áreas administrativas, os trabalhadores também aderiram à paralisação convocada pela FUP nos escritórios da Petrobrás e da Transpetro, em várias cidades do país, como Manaus, São Paulo, Natal, Mossoró, entre outras.

Principais reivindicações da Campanha Salarial 2010:

Reposição da inflação do período (setembro de 2009 a agosto de 2010) pelo ICV/Dieese (estimativa de 5%); ganho real e produtividade (10%); melhorias no programa Jovem Universitário (reembolso de parte das mensalidades dos trabalhadores matriculados em faculdades particulares); proteção dos direitos trabalhistas dos terceirizados; fórum nacional para debater com os gestores da Petrobrás mudanças estruturais na área de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança).

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Polícia divulga balanço final de operação contra tráfico de drogas

32 pessoas foram presas na região de Campinas

31/08/2010

EPTV

O novo balanço da operação “Serra e Águas" contra o tráfico de drogas, realizada na região de Campinas na segunda-feira (30), foi divulgado pela Delegacia Seccional de Bragança Paulista na manhã desta terça-feira (31). De acordo com o relatório, 13 pessoas foram presas em Amparo, dez em Socorro, seis em Lindóia e três em Serra Negra. Ao todo, foram realizadas 64 prisões em 16 cidades do Estado de São Paulo. Quatro armas, sendo duas de uso restrito das Forças Armadas, e 66 quilos de droga também foram apreendidos.

Polícia estoura laboratório de droga e quadrilha é presa por tráfico

Entre as pessoas presas está um menor; ele foi levado para a Fundação Casa

31/08/2010 - 11:30

EPTV

A Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas prendeu em flagrante quatro pessoas, entre elas um menor de idade, envolvidos com tráfico de drogas em Valinhos. A operação começou por volta do meio dia de segunda-feira (30) e só terminou na madrugada desta terça-feira (31)

Durante a operação, um laboratório de preparação e fabricação de drogas que funcionava na casa de uma das pessoas presas, além de seis quilos de cocaína e crack a granel, R$ 1,4 reais em dinheiro e uma grande quantidade de microtubos usados para vender droga foram apreendidos.

Uma mulher que morava na cidade desde fevereiro deste ano e o irmão dela, além de outro homem e um menor foram presos no Jardim São Pedro e no Parque Portugal. Eles foram levados para a delegacia de Valinhos. O menor está em uma unidade da Fundação Casa, em Campinas.

ENCONTRO SOBRE O PLEBISCITO DO LIMITE DE PROPRIEDADE DE TERRA

dia 2 de setembro, 19h30, no auditório da Cúria Diocesana de Jundiaí-SP

Iniciativa:
Campanha da Fraternidade
Pastoral Diocesana da Fé e Política
Pastoral Fé e Política de Salto,
Centro Diocesano de Formação Social e Política e
ONG Voto Consciente

Venha conhecer, debater e participar do Plebiscito!

Aberto a toda a comunidade. Não é necessário inscrever-se previamente. Participação livre e gratuita.

Local: Rua Engenheiro Roberto Mange, 400 - Anhangabaú

informações

USP LANÇA HOJE PLEBISCITO POPULAR PELO LIMITE DA TERRA

O evento ocorre hoje (30), às 18h, na Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo (USP)

por Assessoria de Comunicação FNRA

Ocorre hoje, segunda-feira, dia 30 de agosto, um ato de lançamento do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra na Universidade de São Paulo (USP). A atividade será realizada a partir das 18h na Escola de Aplicação da instituição.

A mesa de abertura será formada por representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) e pela professora de geografia da USP, Valéria de Marcos.

O comitê de articulação local organizará por toda a universidade bancas para a votação entre os dias 3 e 6 de setembro. O comitê ainda informa que no "Bandejão" da universidade haverá um local fixo para o recolhimentos dos votos durante o almoço e jantar.

O Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra ocorre em todo Brasil entre os dias 1 e 7 de setembro, junto com o Grito dos Excluídos. O evento é uma iniciativa de mais de 50 entidades, organizações, movimentos e pastorais sociais do campo e da cidade que fazem parte do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo.

O plebiscito ainda conta com o apoio das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) e da Assembleia Popular (AP).