quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CENTRAIS PROTESTAM POR AUMENTO SALARIAL E REDUÇÃO DA JORNADA



A Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) protestaram nesta quarta-feira (25) em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para reforçar as reivindicações por aumento de salário, redução da jornada de trabalho e licença maternidade de seis meses, exigidas por meio de carta entregue à entidade também nesta quarta.
Após o protesto na Fiesp, o grupo seguiu com a manifestação até a Federação do Comércio (Fecomércio). Além das reinvindicações já citadas, a Força Sindical e a UGT também exigem o fim das demissões imotivadas, a valorização do piso salarial, a qualificação profissional, e a negociação da participação nos lucros e resultados (PLR)."A importância dessa ação unificada mostra a solidariedade em defesa dos trabalhadores, através da representação sindical. E é nessa união que os trabalhadores terão cada vez mais, suas reivindicações atendidas", disse Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.Crescimento João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, observou que durante as negociações com os patrões são importantes a união das centrais e a mobilização dos trabalhadores. “Com a estimativa de o PIB (Produto Interno Bruto) chegar a 7, 2%, lutaremos para ter aumentos reais expressivos”, ressaltou.De acordo com a Força Sindical, 2,5 milhões de trabalhadores das áreas de comércio, indústria e serviços participam da campanha no 2º semestre.
Da redação, com O Dia Online e Força Sindical.

GREVE ATRASA SERVIÇOS DO FÓRUM EM ATÉ 5 ANOS, DIZ SINDICATO.


A greve dos servidores do Fórum completa 124 dias nesta quarta-feira (25)
A greve dos servidores do Fórum completa hoje 124 dias. A paralisação de cerca de 20% dos 350 funcionários deve atrasar o Judiciário em até 5 anos, segundo José Ferreira Júnior, diretor do Sindicato União, que defende a categoria.
O diretor do Fórum, Décio Devanir Mazeto, no entanto, discorda do prazo e acredita que o atraso deverá ser recuperado em menos tempo. “Acredito que em até um ano ou um ano e meio. Os casos urgentes, como mandado de prisão, busca e apreensão, alvará de soltura e alimentos não tiveram prejuízo”.
Ferreira Júnior conta que apesar de as audiências estarem acontecendo normalmente, o andamento dos processos está lento. Só no cartório da 2ª Vara Cível, onde 40% dos funcionários estão parados, haviam 1.800 processos em andamento antes da greve. Hoje, o número passa de 2.600.
A advogada Renata Miranda Vanin, confirma a morosidade. “Os clientes ficam cobrando, achando que é o advogado que está demorando, mas não temos como fazer nada”.
Hoje, cerca de 40 servidores de Marília seguem para São Paulo, onde participam de assembleia para discutir o fim ou manutenção do movimento. A categoria reivindica 20,16% de reposição salarial, além do reajuste nos auxílios alimentação, transporte e saúde, e da contratação de mais servidores.
Segundo o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Marília, Tayon Berlanga, a Ordem procurou o apoio do governador do Estado na tentativa de resolver o impasse junto ao Tribunal de Justiça, que tem gerado inúmeras reclamações dos advogados.
Paulo Cansini

Servidores são retirados de plenário da Alesp

Um grupo de servidores da justiça que havia invadido na tarde de ontem o plenário José Bonifácio, na Assembleia Legislativa de São Paulo(Alesp) foi retirado do local, por volta das 2h30 de hoje, por policiais militares que trabalham na casa parlamentar.
Munidos de cobertores e mochilas com roupas, água e comida, 32 servidores resolveram invadir o plenário para mais uma vez chamar a atenção para o movimento grevista da categoria que teve início há 120 dias. Os servidores, que agora estão na entrada principal do prédio, afirmam que não vão deixar o local até que suas reivindicações sejam atendidas.
A categoria quer reposição relativa às perdas salariais, exige o julgamento do dissídio coletivo e a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar alguns gastos do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP). Segundo os policiais, a ocupação e a saída dos manifestantes foi pacífica.

Assentados invadem sede do Incra no interior de SP

25 de agosto de 2010 20h 37


JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência Estado


Cerca de 100 assentados invadiram hoje o escritório do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo.
O grupo do Assentamento Dona Carmen, ligado ao Movimento dos Sem-Terra (MST), protestava contra a falta de liberação de verbas para o plantio e a perfuração de poços. De acordo com a líder Aparecida de Jesus Pereira, as verbas teriam sido retidas porque os assentados não aceitaram que o serviço de aração dos lotes e construção dos poços fosse feito por uma empresa de Andradina.
Segundo ela, o serviço foi executado por outra empresa a um custo menor, mas o Incra não liberou o pagamento. Os assentados pretendiam passar a noite acampados em frente ao prédio. A superintendência do Incra em São Paulo não se manifestou. Um funcionário informou que as verbas não tinham sido liberadas porque a associação dos assentados não cumpriu formalidades legais, como a tomada de preços, na execução dos serviços.