quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MST promove ato político-cultural em São Paulo


Da Página do MST


ATO POLÍTICO-CULTURAL PELA REFORMA AGRÁRIA EM SÃO PAULO
Dia-
sexta-feira (20/8)

Hora- a partir das 13h
Local- Praça da Sé, centro de São Paulo

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O MST vem para as cidades nesta semana pedir apoio, mais uma vez, a todos os trabalhadores e trabalhadores em defesa da Reforma Agrária. Queremos apresentar uma proposta de novo modelo para agricultura brasileira, que de fato distribua a terra, ajude a gerar emprego, produzir alimentos de qualidade e a preços acessíveis aos brasileiros.

O Movimento tem como objetivo principal a luta pela democratização da terra. O Brasil tem uma das maiores concentrações de terra do mundo: mais de 43% das terras agricultáveis do país estão nas mãos de 1% de latifundiários (cerca de 50 mil proprietários, enquanto 4 milhões de famílias não tem terra para trabalhar). Nós avaliamos que, para distribuir parte das terras improdutivas, é necessário fazer um processo massivo de Reforma Agrária. Dessa forma, as condições de vida da população das cidades também vai melhorar.

Defendemos uma Reforma Agrária Popular, com a criação de agroindústrias, que possam gerar renda e criar empregos no meio rural, com a construção de escolas e universidades de boa qualidade, possibilitando que a população permaneça no campo e tenha boas condições de vida. A nossa luta incansável faz dos Sem Terra vítimas de uma grande campanha de criminalização da mídia e dos latifundiários por defender a bandeira da divisão da terra . Há uma tentativa de transformar o MST em culpado pelos crimes causados pelo latifúndio do agronegócio.

Nós viemos às cidades e vamos sair às ruas para denunciar o agronegócio pela destruição da natureza, pelo uso de grande quantidade de veneno - que além de destruir o solo envenena a população – e pela expulsão do homem e da mulher do campo. Queremos também denunciar o uso de trabalho escravo nas áreas de produção do agronegócio. Um crime como esse não pode ficar impune e essas terra devem ser distribuídas para a Reforma Agrária.

Ajude a defender a Reforma Agrária. Dividir a terra é contribuir com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores do campo e da cidade. Defender a Reforma Agrária é lutar pela preservação do meio ambiente e pelo fim da violência no campo, produzida pelas grandes empresas capitalistas e pelo latifúndio. Participe dessa luta. Vista o boné do MST e ajude a defender essa bandeira, que não é só dos camponeses, é sua também.Viva Reforma Agrária! Viva o povo brasileiro!

Protesto de vigilantes


Os
vigilantes protestavam contra o não cumprimento de acordos trabalhistas e a demissão de 12 funcionários



Um protesto de vigilantes terceirizados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acabou em violência e danos aos veículos da empresa Copseg Segurança e Vigilância. A manifestação aconteceu na manhã de quarta-feira e os vigilantes protestavam contra o não cumprimento de acordos trabalhistas e a demissão de 12 funcionários na última semana. A Copseg emprega 268 empregados.

O Sindicato dos Vigilantes de Campinas (Sindivigilância Campinas) acusa a Copseg de retaliação contra uma paralisação ocorrida no dia 9 de agosto, encerrada no mesmo dia depois de acordo entre o sindicato e a empresa. “Eles não cumpriram com os acordos feitos no dia 9 de agosto e, por retaliação, ainda demitiram 12 funcionários que participaram da paralisação”, afirmou Valnei Gomes da Silva, diretor do sindicato. A empresa nega as demissões. “Na semana passada, desligamos um supervisor e um segurança que estavam em experiência e não preenchiam os requisitos. O supervisor não havia participado da manifestação”, afirmou Sérgio Toledo, sócio da Copseg.

A empresa pretende acusar o sindicato por danos materiais e agressão aos funcionários. “Os nossos carros e motos foram quebrados como forma de impedir os vigilantes de trabalhar e os que se recusaram a fazer parte da manifestação foram agredidos. Meu gerente e mais três funcionários sofreram violência física. Já fizemos o boletim de ocorrência e vamos tomar todas as providências legais contra as ações do sindicato”, afirmou Toledo. O sindicato nega as acusações de agressões e danos materiais. “A única ação mais forte dos trabalhadores foi o esvaziamento dos pneus dos veículos da empresa. Mas o sindicato orientou os trabalhadores a pararem”, disse Silva

Médicos residentes paralisam atividades por tempo indeterminado

Categoria reivindica reajuste da bolsa-auxílio, ampliação de benefícios, e melhoria nas condições de formação

EPTV

Os residentes da região de Campinas e de todo o País iniciaram nesta terça-feira (17) uma paralisação por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste da bolsa-auxílio, ampliação de benefícios, como a criação da 13ª bolsa, e melhoria nas condições de formação. O movimento é liderado pela Associação Nacional dos Médicos Residentes, que reúnde mais de 22 mil médicos no Brasil. A categoria se comprometeu a respeitar a determinação de manter 30% dos profissionais em atividade. Eles farão rodízio para evitar que a manifestação comprometa o atendimento aos pacientes.

A proposta de reajuste de 20%, apresentada pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (16) e será apreciada pela Comissão Nacional de Greve e pelas assembléias da categoria nesta terça.

Alguns dos principais hospitais de Campinas estão com residentes de braços cruzados, que fazem manifestação em frente às unidades de saúde. No Mário Gatti, dos 82 residentes, somente 30% vão manter os atendimentos de urgência e emergência. O agendamento de consultas, atendimentos e cirurgias ambulatoriais estão comprometidos, e por isso devem ser reagendados.

No Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas, a assessoria de imprensa informou que a paralisação também pode afetar alguns atendimentos, mas ressaltou que o atendimento de urgência e emergência será mantido.

O Complexo Hospitalar Ouro Verde possui 10 residentes, mas a greve não afeta o atendimento porque, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, os profissionais trabalham somente nas ações de apoio e estão mantendo o atendimento de urgência e emergência.

Já no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não há manifestação. O HC possui 475 residentes, que não estão em greve, de acordo com a assessoria de imprensa da universidade.