quarta-feira, 14 de julho de 2010

Polícia apreende 73 kg de


De
acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o trio foi autuado em flagrante por tráfico



Policiais civis de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, apreenderam 73 quilos de maconha e prenderam três pessoas nos municípios de Santana do Parnaíba e Cajamar, na madrugada de hoje. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o trio foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes.

A maior parte da droga estava escondida em um imóvel em construção. Os policiais também encontraram uma espingarda e munições. Os policiais desencadearam ontem uma operação para prender traficantes de drogas. O principal envolvido no caso, segundo as investigações, era conhecido por 'Márcio', que mora no município de Santana do Parnaíba.

Os investigadores que foram para Santana do Parnaíba chegaram na casa do suspeito assim que ele saía acompanhado de outro homem, carregando um saco branco cada um. A dupla entrou em um imóvel em construção, onde deixou os dois sacos com um terceiro suspeito, e retornou para a casa de onde havia saído.

Os policiais foram até a construção e abordaram um pedreiro de 48 anos que alegou desconhecer o que havia dentro dos sacos. Ao serem abertos, verificou-se que continha 50 tijolos de maconha

Líder do MST prevê onda de invasões de terra em eventual governo Dilma

O mais influente dirigente do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, previu que Brasil viverá um aumento das ocupações de terra se Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições e um crescimento da violência no campo caso José Serra (PSDB) seja o escolhido.

Ele explica que a intensificação de atos num eventual governo do PT ocorre justamente pelas afinidades históricas entre os dois grupos. "Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza. Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves", disse Stédile, em entrevista à Agência Reuters.

"Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio. Será o pior dos mundos. Haverá mais repressão e, por isso, maior tensão no campo. A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais", acrescentou.

Por essa razão, a opção "majoritária" do movimento é apoiar a a petista - mesmo que, nos últimos anos, justamente num governo considerado amigo, o MST tenha se enfraquecido e chegado à conclusão de que "o agronegócio venceu".

"Lula não fez reforma agrária, mas uma política de assentamento. Metade dos números do governo é propaganda", afirma Stédile. Segundo dados oficiais, quase 1 milhão de famílias foram instaladas nos últimos sete anos em terras cedidas pela União, ou compradas do setor privado pelo valor de mercado.

Apesar de algumas decepções, Stédile descarta apoiar um candidato de extrema esquerda. "Não temos alternativa", disse. "É como se você percebesse que seu time pode cair para a segunda divisão e faz o que for possível para vencer o campeonato."

O MST vive um período difícil e se queixa de ter sido alvo de criminalização pela imprensa e por "forças de direita" nos dois mandatos do PT. Stédile raramente dá entrevistas. "A imprensa, que antes nos tratava como coitadinhos e até nos elogiava, passou a nos dar um pau nestes oito anos, passou a ser arma da direita para nos estigmatizar", argumentou.

O movimento endossou a candidatura de Lula em 2002 apostando numa administração à esquerda. Frustrou-se com a continuidade do modelo macroeconômico implantado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Voltou a dar um apoio tímido em 2006, momento mais difícil para o PT com a crise do mensalão. Após aquela vitória de Lula, as relações ficaram estremecidas.

Nesse período, a organização enfrentou três CPIs no Congresso e perdeu diversos repasses de convênios federais. PSDB e DEM acusam o governo de patrocinar ocupações de terra com dinheiro público. "Não somos puxa-saco nem pau-mandado de ninguém", enfatizou Stédile.

Pragmatismo- O apoio informal a Dilma - que assegurou que não vai tolerar "atividades ilegais" do movimento -, e não a presidenciáveis ideologicamente mais próximos ao MST, como Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), vem de uma avaliação pragmática de que esses nomes não foram capazes de aglutinar forças populares.

*O Estado de S. Paulo em 10/07/2010

Greve de servidores do Judiciário é suspensa após 69 dias

Trabalhadores reivindicam reposição salarial de 20,16%.
Assembleia no início de agosto discutirá possível retomada da paralisação.

Os servidores das Justiças Federal e Trabalhista de São Paulo decidiram interromper nesta terça-feira (13) a greve por melhoria de salários que perdurava por quase 70 dias. Os trabalhadores reivindicam reposição salarial de pouco mais de 20%.

A interrupção da greve, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário (Sintrajud), é motivada pelo recesso parlamentar e a consequente paralisação do Congresso Nacional. Na primeira semana de agosto, logo após a reabertura do parlamento, os servidores se reunirão em uma nova assembleia para decidir se a greve será retomada.

Com o fim do protesto, a partir desta quarta (14) voltam a funcionar, "em operação padrão", o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e o Tribunal Regional Federal (TRF). O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) retomou as atividades nesta terça.

Cerca de 100 mil funcionários aderiram à greve em todo o Brasil – apenas servidores dos Estados da Bahia, Acre e Mato Grosso ainda permanecem em paralisação, segundo o Sintrajud.

Os servidores Estaduais, por sua vez, continuam em greve.

terça-feira, 13 de julho de 2010

REVISIONISMO HISTÓRICO:RODOVIA QUE HOMENAGEAVA GENERAL TEM NOME TROCADO

Rodovia SP-332 troca nome de general por professor
Rodovia passa a se chamar Zeferino Vaz
Isabela Leite

A rodovia SP-332, que liga Campinas à cidade de Conchal (SP-191), está de nome novo. Após aprovação da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a rodovia passa a se chamar Professor Zeferino Vaz. A antiga denominação da SP-332 era Rodovia General Milton Tavares de Souza.
O pedido de mudança partiu do Deputado Estadual Milton Flávio(PSDB), que questionou a homenagem ao general do Centro de Informações do Exército durante a ditadura militar através do decreto 17.328 de 14/7/1981. De acordo com o parlamentar, a homenagem à Milton Tavares de Souza precisa ser corrigida, no "momento em que o País rediscute crimes contra os direitos humanos praticados durante a ditadura militar e em que tramita na Assembleia seu Projeto de Lei 418/2009, que veda a denominação de prédios, rodovias e repartições públicas com nomes de pessoas que tenham praticado ou autorizado atos de tortura ou contrários aos direitos consagrados na Declaração dos Direitos Humanos de 1948", explicou o deputado.
A sugestão pela nova denominação em homenagem ao médico e professor universitário da Unicamp Zeferino Vaz foi aprovada pelos deputados estaduais e pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa de SP.
O trecho em Campinas é popularmente conhecido por Tapetão. O novo nome está em vigor desde a publicação no Diário Oficial do Estado do dia 4 de junho deste ano.

Setor de limpeza cruza


Eles
ameaçam iniciar uma greve em maior escala até esta quarta se não receberem o salário do mês de julho




Agência Anhanguera de Notícias

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Pelo menos 20% dos cerca de 80 profissionais de limpeza que trabalham atualmente no Paço Municipal de Campinas cruzaram os braços nesta segunda-feira (12/07). Eles ameaçam iniciar uma greve em maior escala até quarta (14/07) se não receberem o salário deste mês, que não havia sido pago até o quinto dia útil, de acordo com representantes do dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Campinas e Região (Siemaco).

A entidade notificou o Grupo Servnac, empresa com sede em São Paulo que emprega os funcionários, para acertar seus débitos com seus colaboradores.

“Muitos acreditam que vão receber ainda essa semana e optaram por não parar, mas, se até quarta-feira (amanhã) o dinheiro não sair, acredito que o movimento de paralisação deverá aumentar”, afirmou Luciano Marcos da Silva, assessor da Siemaco.

Representantes da Servnac foram procurados pela reportagem ontem, mas não retornaram a ligação até o fechamento desta edição (12/07).

De acordo com a entidade que representa a categoria, o grupo empregador tem cerca de cem funcionários em Campinas, sendo parte deles exclusivamente no prédio da Prefeitura. Apesar do movimento parcial de paralisação, a rotina de trabalho foi considerada normal no Paço durante todo o dia, segundo a assessoria de imprensa da Administração

Justiça determina reintegração de posse de área próxima a linha férrea

Invasores terão 48 horas para deixar o local

12/07/2010 - 17:21

Da redação

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A Justiça Federal divulgou nesta segunda-feira (12) decisão favorável à reintegração de posse da área próxima à linha férrea Anhumas - Jaguariúna, que foi invadida por cerca de 50 famílias no dia 14 junho. A decisão foi tomada pela juíza federal Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da 3ª Vara Federal em Campinas, que alegou falta de segurança no local e classificou a invasão como ilegítima.

O mandado será encaminhando para as famílias, que terão 48 horas para deixar o local.

A ação foi movida pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), responsável pela área.

Sem-teto invadem área de preservação ambiental

Terreno fica às margens de um córrego na Vila Cosmo

12/07/2010 - 20:00

EPTV

Um grupo de sem-teto invadiu um terreno particular em Cosmópolis, na tarde desta segunda-feira (12). Segundo a polícia, cerca de 30 invadiram a área de preservação ambiental.

O terreno fica às margens de um córrego na Vila Cosmo. Alguns barracos já estão prontos e outros estão sendo construídos, a maioria deles feito com sobras de madeira.

Uma viatura da policia acompanha a movimentação das famílias.

A reportagem da EPTV tentou contato com o dono da área, mas ele não foi encontrado.

Servidores do Judiciário vão suspender greve

FERNANDO GALLO

DE SÃO PAULO

Os servidores do Judiciário Federal decidiram suspender, na maior parte do país, a greve nas Justiças Federal, Trabalhista e Eleitoral. Em alguns Estados, eles estavam parados havia quase dois meses.

A decisão de voltar ao trabalho, porém, vale somente para o mês de julho. Os servidores devem ficar parados só enquanto houver recesso no Congresso e em setores do Judiciário.

A categoria marcou para o dia 1º de agosto uma nova reunião. A maior parte dos representantes dos sindicatos estaduais deve votar por retornar à greve.

Os servidores se mobilizam para realizar um "apagão" no Judiciário federal no próximo dia 4. Eles querem paralisar os serviços por 24 horas para chamar a atenção para as suas reivindicações.

Os grevistas votaram pela suspensão da greve por avaliarem que, no período, ficariam sem interlocução para brigar pela aprovação do plano de cargos e salários.

"A rigor, fica uma briga sem alvo. Consideramos mais conveniente suspender para retomar mais adiante", disse Ramiro López, coordenador-geral da Fenajufe (federação dos servidores do Judiciário federal e do MPU).

Outro motivo foi o cansaço alegado por parte dos servidores, que, em alguns casos, estavam mobilizados havia 65 dias.

No total, 21 Estados e o Distrito Federal foram afetados pelo movimento. Desses, apenas Acre, Alagoas, Bahia e Mato Grosso decidiram manter a greve. No Amazonas, uma reunião hoje vai decidir sobre a continuidade da greve.

Em São Paulo, os servidores da Justiça Eleitoral decidiram voltar ao trabalho hoje. Nas Justiças Federal e Trabalhista, a paralisação dura mais 24 horas, enquanto os grevistas tentam reverter o corte de salário pelos dias parados.

Outra greve em São Paulo, a dos servidores do Tribunal de Justiça, continua. A categoria decidiu parar no dia 28 de abril.

Centrais divulgam manifesto contra Serra

Texto afirma que tucano 'mente' ao se dizer responsável pela criação do FAT

Roberto Almeida - O Estado de S.Paulo

Em guerra declarada ao candidato tucano à Presidência da República, José Serra, cinco centrais sindicais ? Força, CUT, CGTB, CTB e Nova Central ? divulgaram manifesto no site do PT nacional acusando-o de "impostura e golpe contra os trabalhadores".

De acordo com o texto, Serra "mente" ao dizer que é responsável pela criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e por "tirar do papel" o seguro desemprego. "Não fez nenhuma coisa nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo, sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores", afirmam as centrais.

"A verdade", segundo o manifesto, é que o FAT foi criado pelo projeto de lei n.º 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS).

O projeto de lei de autoria de Serra, de nº 2.250 de 1989, "foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Uequed já havia sido aprovado", ressaltam as centrais.

Sobre o seguro desemprego, o manifesto diz que é resultado de decreto assinado pelo então presidente José Sarney, regulamentado no dia 30 de abril de 1986.

O argumento de que Serra criou o FAT ? o que consequentemente viabilizou o seguro desemprego ? foi destacado no programa de TV do PTB, exibido no final de junho. Na ocasião, Serra foi apresentado como "aliado dos trabalhadores".

O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, rebateu ontem as críticas das centrais sindicais, mas admitiu que "ninguém faz isso sozinho".

"Serra ajudou em tudo isso, eu não estava no Congresso, mas logo depois cheguei lá", declarou o presidente do PSDB. "Ninguém faz isso sozinho, mas o Serra foi fundamental, não somente nisso, mas em muitas questões, como distribuição de renda no Brasil. Tenho certeza."

Aparelhos do PT. Para Guerra, que também coordena a campanha de Serra, as centrais são "aparelhos do PT". "Quando elas falam de política, elas são evidentemente palanques, aparelhos do PT. É o PT falando", observou o dirigente tucano. "É um depoimento parcial."

Segundo ele, trata-se de "uma ação defensiva" da campanha da presidenciável petista Dilma Rousseff. "Surpreendente seria se as centrais sindicais dessem uma palavra a favor do Serra."